Desistência de Téo Vilela é recado para Nonô

06/01/2014
[caption id="attachment_12630" align="alignright" width="301"]Pretensão ao governo pode afastar Nonô de Vilela Pretensão ao governo pode afastar Nonô de Vilela[/caption] Téo Vilela anunciou na tarde de hoje, 6, que fica no governo até o último dia do mandato, dando adeus as pretensões de voltar ao Senado.   Muitas especulações para descobrir a causa, mas ninguém está surpreso. Essa era uma possibilidade que aparecia em qualquer análise mais séria sobre a política alagoana.   A desistência da candidatura acontece mais como uma imposição de uma situação clássica: se correr o bicho pega; se ficar o bicho come.   O maior problema da candidatura de Téo Vilela residia no seu vice-governador, que assumiria, em março, o governo com declarada intenção de se manter lá por mais quatro anos.   Os desgastes do governo também devem ter aparecido nas pesquisas do Palácio República dos Palmares.   Outro problema que deve ter influenciado na decisão, é a falta de um projeto nacional mais consistente do tucanato, que vive batendo cabeça entre Aécio Neves e Eduardo Campos.   Mas, fundamentalmente, Téo avaliou que essa dobradinha, com José Thomaz Nonô candidato ao governo, e ele como candidato ao Senado, terminaria num abraço de afogado.   Facilitaria a vida de Renan (pai ou filho) e Biu de Lira, além dos candidatos ao Senado, Collor e Heloisa Helena.   Como não conseguiu convencer Nonô a apoiar outro candidato ao governo, Vilela mandou o recado: — Diga ao Nonô que fico!   Preferiu ficar para ter mais poder no processo sucessório e garantir espaços futuros. Qualquer que seja o projeto vencedor.   Mas se Nonô aceitar ser governador sem ser candidato, como fica o Téo? Volta atrás?   Vamos aguardar.
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