Porn Mundo

22/11/2013
O mundo bilionário da pornografia é fortemente repudiado por crenças religiosas, pela moral e pelos ditames éticos da sociedade. No entanto, ele não deixa de ser um dos mais vividos, em todo o planeta. Lançou novidades no meio cinematográfico que acabou sendo utilizadas em filmes “familiares” e não parou de acompanhar a onda natural da evolução, sobrevivendo até hoje. Afinal, sexo vende (e muito bem!). Os mitos que habitavam esse mundo acabaram caindo com o acesso à informação pela massa populacional, composta por diferentes classes sociais. E mesmo esses mitos sendo desmitificados, a indústria pornográfica seguiu seu rumo natural, mesmo tendo queda nas vendas de publicações impressas, como as revistas – a internet a substitui muito bem. Um desses mitos, porém, é o prazer feminino nos filmes do gênero, que desperta o interesse do público. Os homens, há de se dizer, consomem pelo simples fato de almejarem ter e conseguir realizar a mesma proeza dos filmes em suas vidas reais. O que acaba em fracasso, na maioria das vezes. O fracasso decorre da mentira, ou melhor, da atuação das Porn Stars – as estrelas desses filmes. Duas delas, conhecidas pelo público brasileiro, Rita Cadillac e Monica Mattos, admitiram não sentir prazer orgasmico durante a gravação das cenas. Em programas diferentes, de emissoras diferentes, as Porn Stars revelaram que, exceto o exibicionismo, nada mais resta, para elas, nos filmes. E Cadillac ainda disse não assistir as próprias cenas. Daí pode-se inferir que apenas os voyeurs sentem esse prazer intenso. Já que de voyeur todos temos um pouco, em graus diferentes e intensidade prazerosa diferente, justifica-se o inabalável sucesso do império pornográfico. Já que parece que não tem graça para quem realiza o trabalho, resta aos homens desistirem de reproduzir em suas casas o que só uma Por Star é capaz de fazer, afinal de contas, melhor que uma estrela pornô é a mulher que o acompanha todos os dias. Também não há a necessidade de abolir os produtos, já que as ideias surgem a partir daí; também não precisa queimar em praça pública os consumidores, pois sexo vende qualquer coisa e todos acabam comprando alguma coisa graças a ele.   Mais em:http://rafaelarielrodrigo.blogspot.com.br Curta: https://www.facebook.com/cronicas.do.brasil
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