Entrevista com Rafinha Costa

18/11/2013
O bate-papo de hoje é com a simpática Rafinha Costa, membro-líder do Núcleo Experimental de Arte, do Instituto Federal de Alagoas - Campus Palmeira dos Índios. Rafinha, sempre presente nos eventos e em participações especiais, com o NEA, ou não, em um palco, ou não, é um personagem que espalha sorrisos e alegria de se ver, e compartilhar. Além disso ela será mais uma técnica no mercado que promete não só fazer bem seu papel, no mundo profissional, como deixar babando seus colegas.
No hall das pessoas que promovem a arte e a cultura, Costa fala sobre o NEA, suas motivações em fazer arte, sobre a infância, o futuro, sobre os atributos necessários para o próximo ocupante do seu coração e dá-nos uma boa ideia de quem é e o que será, em um futuro não tão distante.
    [caption id="attachment_7890" align="alignleft" width="310"]Rafinha Costa, sempre de bem com a vida! Rafinha Costa, sempre de bem com a vida![/caption]
 
 
Rafael Rodrigo: O que é o Núcleo Experimental de Arte – NEA?
 
Rafinha Costa: Uma terapia para o corpo e para a alma, um mundo a parte do padrão. Na realidade não sei muito bem dar uma resposta a esta pergunta, pois ele é algo que me faz sentir coisas extraordinariamente boas, livres e me permite ser!
 
R.R.: Como você teve contato com o NEA e o que a motiva a fazer arte?
 
Costa: A partir de uma performance de percussão com latas e copos no meu primeiro ano no IFAL com a professora de artes Edneide Torres, idealizadora do NEA e logo após quando fui convidada a participar de um projeto da mesma com meu amigo, também integrante do NEA, Gustavo Cavalcante, sobre técnicas de imagem e animação e então meu contato se deu a partir disso tudo.
 
R.R.: Quais as dificuldades de fazer arte em uma instituição de ensino técnico? E como o grupo do NEA consegue contorná-las?
 
Costa: A priori sem dúvidas o reconhecimento e não sei se pode chamar assim, o preconceito também, mas encaramos tudo isso como falta de oportunidade das pessoas de conhecer esse mundo mágico e surpreendente que  a arte, seja ela qual for, proporciona ou infelizmente só lamentamos Por aqueles que podemos chamar de “ignorantes” que não se permitem conhecê-lo!
 
R.R.: Quais os planos que você tem para o NEA?
 
Costa: Não deixá-lo parar, pois assim como me ajudou muito em vários sentidos, como na minha vida pessoal e acadêmica, por exemplo, acredito que pessoas possam estar como eu estava antes de conhecer e participar do NEA e que ao conhecê-lo assim como eu pude mudar, e significativamente para melhor, outros também podem estar como eu já estive e podem ser abraçadas pelos braços do NEA como eu fui.
 
R.R.: Rafinha Costa: quem é? Como pode ser definida?
 
Costa: Uma garota, moça ou mulher, tudo depende do momento, (risos) que apesar da pouca idade já aprendeu um bocado com a vida e que tenta sempre encarar tudo da melhor maneira possível, extrovertida, adora rir, mas quando não consegue segurar mais o choro, chora com gosto, zela muito a cultura e a arte, cheia de fé e sonhos e pensa alto com os pés no chão que oscila entre um ânimo e outro, como diz uma das poesias de um amigo e parceiro Elton SDL e acho que tem muito mais, mas nunca consigo falar muito sobre mim (risos).
 
Ainda sobre você, para que todos a conheçam bem, quais os atributos para um pretenso candidato ao seu coração?
 
Costa: Ah, me pegou (risos). Bom, na verdade não existem atributos específicos, pois acredito que se deve apenas mostrar-me quem é e agir naturalmente sempre, pois só assim me cativará pelo que realmente é. E algo que talvez possa ser um possível atributo é que valorizo bastante o caráter, a personalidade, ou seja, o interior. Acho que é isso!
 
R.R.: Quais os hábitos, você imagina, que a tornam uma líder nata?
 
Costa: Pois é, imperceptivelmente meus hábitos, após a partida da nossa amada orientadora e como a costumamos chamar carinhosamente de: Mamau, me acabou tornando uma “líder”, acredito que pela persistência em não deixar o grupo acabar mesmo sabendo e enfrentando as dificuldades que encontramos por estarmos sem orientador para trabalhos culturais e artísticos em uma instituição de ensino técnico.
 
R.R.: O que mais a incomoda em uma relação grupal como o NEA?
 
Costa: A falta de compromisso e responsabilidade que surge às vezes até pelo descaso e falta de reconhecimento que às vezes obtemos.
 
R.R.: O que seus “fãs” não podem deixar de saber sobre você?
 
Costa: OH MY GOD! Fãs?! Nem sabia que os tenho! (risos) Mas já que sim, acredito que o que não podem deixar de saber sobre mim é que a arte, seja ela qual for, me permite e me faz liberar os diversos sentimentos que não são poucos em uma pessoa como Rafaela Costa (risos) e que antes de ser mergulhadora serei sempre mar!
 
R.R.: Dentro do Instituto Federal de Alagoas, quais suas experiências mais marcantes?
 
Costa: NEA sem dúvidas e o Instituto em si... A partir do momento em que pude entrar fui apresentada a um novo mundo diferente de tudo o que já havia vivido até então com maravilhosas pessoas que me apareceram, novos conceitos e muito mais.
 
R.R.: Em um futuro próximo, o que será [qual graduação pretende cursar]?
 
Costa: Publicidade e Moda na área de consultorias.
 
Será que foi uma criança muito fofinha?
R.R.: Dizem que você foi uma bolinha quando criança, tem uma foto para mostrar- nos?
 
Costa: Ah meu Deus! Não acredito que descobriram (risos de timidez), mas fui sim aos meus 12, ou eram 13 anos de idade (?), era uma criança bajulada que o pai fazia quase todos os gostos e pra ser agradada se enchia de doces e guloseimas que resultaram em uma fofinha engraçada. A foto que tinha acabou sumindo não sei mesmo por onde anda, mas assim que achar não terei vergonha de mostrar a gorduchinha que já fui.
 
R.R.: Você considera que a Rafinha bolinha transformou-se em uma Rafinha muito bonita?
 
Costa: Admito que o tempo foi extremamente bondoso comigo! (risos) E hoje estou com uma aparência muito mais agradável e prazerosa de se ver que antes!
 
R.R.: Qual a mensagem que você deixa para seus pretendentes, para aqueles que pretendem ingressar no NEA e para todos aqueles que a admiram?
 
 
Costa: Na verdade só tenho a agradecer a todos, que assim como os que pretendem ingressar no Núcleo Experimental de Artes tem muito que aprender e muitas experiências ainda pela frente eu também estou no mesmo barco querendo sempre aprender mais, passar por mais experiências, pois isso é o que sempre nos anima nos inspira e nos dá prazer de viver.  
  Mais em: http://rafaelarielrodrigo.blogspot.com.br
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