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Vivo compra a FiBrasil por R$ 850 milhões e reforça a fibra óptica no país

A Vivo surpreendeu o mercado ao anunciar a compra dos 50% da FiBrasil que pertenciam ao fundo canadense CDPQ, por R$ 850 milhões, operação que eleva a fatia para 75,01% e, na prática, entrega o controle da rede de fibra compartilhada que vende acesso no atacado para várias operadoras ao grupo Telefônica Brasil.
O negócio, ainda sujeito à aprovação do Cade e da Anatel, acelera a estratégia de dominar a infraestrutura de banda larga de última geração e reforça a corrida pela digitalização do país.
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Vivo sela controle da FiBrasil
Criada em 2021, a FiBrasil encerrou 2024 com 4,6 milhões de domicílios com infraestrutura instalada e prontos para receber fibra em 151 cidades de 22 estados. Ao incorporar esses ativos, a Vivo expande imediatamente sua malha para mais de 30 milhões de domicílios aptos a receber fibra em 444 municípios, onde já atende 7,2 milhões de clientes FTTH.
A aquisição reduz a dependência de parceiros, dá escala para negociações de equipamentos e conteúdo, e facilita o lançamento de pacotes convergentes fixo‑móvel. Para analistas, isso também evita que concorrentes utilizem a FiBrasil como atalho de cobertura.
Fibra óptica: benefícios além da velocidade
A infraestrutura FTTH não entrega apenas taxas de download na casa dos gigabits. Com ela, a latência cai para faixas de 11 a 17 ms em redes domésticas, condição primordial para videoconferências sem atraso, telemedicina em alta resolução e transmissões 4K sem pausas para carregar.
A Anatel registra que 78,3% dos municípios brasileiros já contam com rede troncal de fibra que conecta cidades e centrais, embora ainda existam 1.207 cidades carentes da tecnologia, revelando disparidades regionais que o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações pretende mitigar.
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Quando a conexão é estável e de baixa latência, o leque de experiências interativas se amplia. Além de partidas em console e cloud gaming, a mesma base técnica permite transmissões ao vivo em 4K, salas de aula virtuais e, nos últimos anos, o avanço dos cassinos online no Brasil.
Nessas plataformas de jogos em tempo real, como pôquer digital, bingo ao vivo e slots em HTML5, cada ação precisa ser processada e exibida quase instantaneamente para milhares de pessoas, algo que redes de fibra fazem com folga e estabilidade.
Um exemplo prático é o slot Fortune Rabbit online, com rodadas bônus e efeitos rápidos que, em conexões de fibra, carrega telas, animações e resultados sem atrasos, preservando a continuidade e imersão do jogo.
Com a expansão da fibra, esse tipo de entretenimento fica a um clique do celular, smart TV ou notebook, e a combinação de maior banda com latência consistente reduz travamentos, melhora o vídeo ao vivo e torna a interação em tempo real mais confiável.
O que muda com a nova rede
A compra da FiBrasil coloca a Vivo na dianteira da disputa por infraestrutura de fibra óptica, reduz custos de expansão e amplia o raio de cobertura para milhões de lares. Para o consumidor, o resultado não se resume a megabits por segundo.
Serviços em nuvem, streaming de altíssima definição e jogos online tornam‑se mais fluidos e confiáveis. Com essa rede de fibra agora sob controle da Vivo, a operadora sinaliza que a próxima década da conectividade brasileira será escrita em fios de vidro e luz, onde velocidade, baixa latência e estabilidade são o novo padrão.
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