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Caminhos sinuosos
Não há na História contemporânea registro de algum povo que tenha alcançado elevados patamares de melhores condições de vida sem defrontar-se com três questões fundamentais: o desenvolvimento econômico, a emancipação social das grandes maiorias deserdadas do futuro, submetidas a brutais, seculares tipos de exploração, associadas à reafirmação da soberania nacional.
As épocas, os cenários geopolíticos e internos alternam-se mas os três fatores determinantes estão presentes. Quanto ao Brasil se usarmos uma metáfora assemelha-se ao gigantesco rio Amazonas, nutrido por seus afluentes caudalosos, ora remanso, em outros lugares suas águas são espantadas, brumosas prenunciando as corredeiras.
Assim tem sido desde os tempos mais remotos da nossa jovem História, nas lutas anticoloniais contra Portugal, nas batalhas contra a escravidão negra transformadas em poemas insurgentes por Castro Alves, nos duros embates contra o velho colonialismo britânico, o atual imperialismo norte-americano, os combates em defesa das liberdades democráticas, como na ditadura civil-militar de 1964 etc.
No presente continuam indeclináveis os esforços para a reafirmação do desenvolvimento econômico independente, voltado à produção da imprescindível riqueza do País.
Que impulsione as mudanças estruturais, reverta uma dívida social histórica que é uma vergonha moral, exigindo salto definitivo à nossa alma latino-americana lavrada em sangue índio, negro e ibérico, e os demais que os sucederam.
Nós somos ao contrário que certas elites externas, internas difundem, herdeiros dessa trajetória libertária, sofrida porém grandiosa porque é a nossa identidade, acumulamos um contínuo histórico, antropológico, cultural, artístico, inventivo, singular como experiência e aventura humana.
Hoje enfrentamos como os demais povos emergentes, os queridos irmãos latino-americanos, adversários cínicos, violentos, que usam sob novas formas bilionários recursos, atuam diuturnamente para sabotar o nosso inalienável, solidário direito ao sol entre as nações do mundo.
Essas forças do atraso, do capital financeiro, do rentismo utilizam-se de uma brutal máquina, o complexo midiático hegemônico, almejam o caos, a fragmentação social, ingovernabilidade, o autoritarismo, a onda neofascista que eles lançam ao planeta.
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