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Poder global e política energética
Disse Freud, pai da psicanálise que o contrário da brincadeira não é o sério, mas antes o que é real. E o que se anuncia como real é a possibilidade do estouro de uma nova bolha financeira mundial provocada pelo extraordinário processo de concentração, centralização do capital rentista.
Não há como separar as crise políticas, sucessivas intervenções militares contra os Países através de forças armadas capitaneadas pelos Estados Unidos, do estágio agressivo, predador a que chegou nos últimos tempos a hegemonia global das finanças parasitárias, a velocidade de suas bilionárias operações planetárias.
Junto a outros dois fatores centrais, o controle da informação sobre os povos através do monopólio internacional midiático cujo papel central é a difusão da versão dos fatos que interessam a esse capital rentista, somado ao desenvolvimento espetacular da cibernética, verdadeira revolução tecnológica, a serviço primordialmente das transações financeiras em escala mundial.
A utilização pelas sociedades de tecnologias, como a Internet, as redes sociais, resultam de subproduto da engrenagem dessa acumulação financeira, usadas como poder militar, ideológico sobre as comunidades mas que, paradoxalmente, abrem novos espaços de comunicação individual, social ao largo dos monopólios da mídia porém vigiados afinal Edward Snowden não é ficção científica.
O capital rentista que assume caráter neofascista, tudo faz para anular esperanças aos povos, aos emergentes como o Brasil, vistos como ameaça geopolítica à ditadura do Mercado, difunde fartamente conceitos pseudocientíficos cujas gêneses possuem razões auto justificáveis mas induzem à inércia econômica.
Assim o jornalista Ênio Lins em artigo na Gazeta de Alagoas aponta o dilema surreal imposto ao governo brasileiro pelo ambientalismo internacional fundamentalista que investe contra a construção da Usina de Belo Monte, repele a energia atômica, as termoelétricas e ainda ataca suposto déficit energético do País.
Desejam que uma nação industrial, continental com 200 milhões de habitantes sustente-se unicamente pela matriz eólica e solar que são alternativas, complementares. Na verdade trata-se de incentivo à paralisia econômica, subordinação aos centros globais de poder, abdicação da soberania nacional.
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