O Instituto de Inovação e Economia Circular do Brasil (IEC-Brasil) e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) confirmaram uma parceria que coloca Alagoas como novo polo regional de sustentabilidade e tecnologia social. O estado receberá o Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC), que funcionará inicialmente em espaço cedido pela UFAL e será oficialmente inaugurado em dezembro.

A instalação do CRC é um passo importante para Alagoas no campo da economia circular, da logística reversa e da inclusão digital. A parceria foi construída a partir de visitas técnicas e encontros entre gestores do IEC-Brasil e da UFAL. Durante a visita, a equipe conheceu o depósito de bens inservíveis da universidade e identificou o potencial de reaproveitamento de equipamentos eletrônicos acumulados ao longo dos anos.

Como explica Weldon Bispo, diretor-geral do IEC-Brasil, a nova unidade integrará o trabalho desenvolvido nacionalmente pelo instituto em conjunto com o Ministério das Comunicações, fortalecendo ações que unem tecnologia, educação e impacto ambiental positivo. “Estamos chegando oficialmente a Alagoas com o apoio da UFAL e de outros parceiros locais, levando adiante o propósito do IEC de promover a economia circular e o desenvolvimento sustentável”, destaca.

Para a UFAL, a chegada do CRC representa um marco no compromisso da instituição com a gestão sustentável de seus materiais. “Estamos estudando uma parceria com o IEC-Brasil para que os materiais da universidade possam ter um destino social e ambientalmente correto”, destacou Adriano Carvalho, gerente de Almoxarifado e Patrimônio da UFAL.

O CRC Alagoas realizará atividades de triagem, manutenção, remanufatura e recondicionamento de computadores, além de oferecer oficinas, capacitações técnicas e formação em tecnologia para jovens e profissionais da região. Computadores recuperados ganharão nova vida em escolas, telecentros e iniciativas de inclusão digital.

Ao evitar que equipamentos eletrônicos sejam descartados de forma inadequada, o centro vai contribuir diretamente para a redução do lixo eletrônico, para a preservação dos recursos naturais e para o fortalecimento da logística reversa no estado. A iniciativa também abre espaço para novos projetos de pesquisa, extensão e inovação dentro da universidade, conectando estudantes, docentes e comunidade em torno de práticas socioambientais mais responsáveis.

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