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O I Simpósio de Residências do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), realizado no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em Arapiraca, foi considerado um sucesso de público e conteúdo. A programação, construída para dialogar com temas do cotidiano dos serviços de saúde, manteve o auditório atento do início ao fim, reunindo profissionais, residentes e estudantes em torno de reflexões essenciais para a formação e para o Sistema Único de Saúde (SUS).

A iniciativa marcou um momento histórico para o HEA. Segundo a diretora-geral da unidade, Bárbara Albuquerque, o evento reafirma o papel de um hospital que se tornou protagonista na II Macrorregião de Saúde, referência para o Agreste, Sertão e Baixo São Francisco. “O Hospital de Emergência do Agreste se consolidou como um campo fértil para educação e assistência. Formar profissionais aqui é fortalecer a rede e preparar novas gerações para desafios reais da saúde pública”, afirmou.

A construção da programação envolveu meses de trabalho. A coordenadora da Comissão de Residências Multi e Uniprofissional (Coremu), Thaysa Magalhães, destacou o caminho percorrido pela equipe. “Produzir este simpósio exigiu esforço conjunto. Ver o auditório cheio, as discussões qualificadas e o interesse de quem participou mostra que estamos no rumo certo. É gratificante perceber que nossas residências avançam e já despertam esse reconhecimento”, frisou.

Entre as convidadas, a professora doutora Ana Paula Nogueira, do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), lembrou o valor pedagógico da residência como formação prática dentro do SUS. Para ela, participar do encontro amplia a troca entre academia e serviço. “A residência é um espaço de excelência. Exige estudo, vivência e dedicação. Estar aqui, no primeiro simpósio, é uma alegria. Esse momento representa ganho científico e profissional para todos nós”, enfatizou.

Ampliação do Conhecimento

Max Farias, aluno do 8° período de Fisioterapia do Campus Arapiraca da Universidade Paulista (Unip), avaliou que o I Simpósio de Residências voltado ao cuidado do paciente politraumatizado ampliou sua compreensão sobre a abordagem integral em saúde. Ele observou que o evento apresentou desde a condução inicial do trauma até os impactos socioemocionais, mostrando na prática como a atuação interdisciplinar fortalece a tomada de decisões e melhora os resultados para os pacientes.

“Participar do simpósio foi essencial para ampliar a minha visão sobre o cuidado integral. As palestras deixaram claro como a interdisciplinaridade fortalece o processo e contribui para desfechos mais positivos. Esse evento fortaleceu minha formação e o meu compromisso com uma atuação mais humana, técnica e colaborativa”, afirmou Max Farias.

A supervisora dos Programas de Residência em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Glória Walker, avaliou o evento como um passo importante para o fortalecimento dos programas no interior do estado. Segundo ela, o engajamento dos residentes deu o tom da programação. “É animador ver Arapiraca dando esse salto. O programa é recente e já consegue realizar um simpósio dinâmico e participativo. É sinal de que estamos construindo algo sólido”, disse Glória.

Para quem vive a rotina do HEA, como o residente Endy Maclyn, a percepção foi de objetivo cumprido. Membro da comissão organizadora, ele destacou o envolvimento do público e a boa recepção dos temas apresentados. “O interesse de quem participou mostrou que acertamos. O simpósio entregou exatamente o que propunha”, afirmou o farmacêutico.

A assessora da Gerência de Desenvolvimento, Educação e Saúde da Sesau, Nathalya Canuto, reforçou que eventos como este fortalecem a missão educacional das residências no Estado. “O simpósio foi enriquecedor em todos os sentidos e demonstra que os programas estão ganhando o espaço que merecem dentro da rede”, analisou.