O professor Jaime Evaristo, que atuou nos Institutos de Matemática (IM) e de Computação (IC) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), entre os anos de 1974 e 2018, lançará seu mais novo livro Minhas Músicas Umas Histórias, que discute a criação de 47 de suas composições — inclusive a primeira, que o fez se tornar um compositor, mesmo não tendo dotes para cantar nem tocar.

Músicas enaltecendo as belezas, materiais e imateriais, de Alagoas, Um Dia Lindo — “um passeio nas praias do litoral Sul”, no dizer de Lima Neto, seu excelente intérprete — Alagoas de Coisas Boas, que registra as qualidades do folclore (Alagoas do cordão azul/Alagoas do cordão encarnado/...), de belezas naturais (...Alagoas de Paripueira/Das Galés de Maragogi/Alagoas da lindas lagoas/Do Francês do Gunga/Só tem coisas boas/...), da gente (.../Alagoas de Graciliano/Jorge de Lima, Pontes de Miranda/Alagoas de Nise e Cacá/Marta, Floriano/Gente melhor não há/...) e da gastronomia (... Alagoas do sururu/Das broas, das tapiocas/Alagoas dos caranguejos/Maçunin, do coco/Só merece beijos) de nossa terra.

Frevos para o Bloco Folipueira, para o Pinto da Madrugada, para os Seresteiros da Pitanguinha, uma bela homenagem ao inesquecível Edécio Lopes, Pintando um Cara. Canções para netos (.../Uma festa na escola/Um jogo de bola/Um túnel na areia da praia/Velar seu sono com medo que caia/...) e para os seus netos (Cheguei! Eu cheguei/Pra ser um rei/Rei da alegria, rei da simpatia, da Felicidade/..., para o mais novo), para uma filha (.../É ela, sim/É ela sim/De alta ou de tênis/É Fênix, é Fênix, é bela/...), duas para a esposa Salete — um bolero (Não foi caso pensado/Querer viver a teu lado/Querer te ver feliz/...) e um forró (Um poeta já disse/Que o amor às vezes é sandice/Pode trazer confusão/Isso não houve comigo/O meu amor é antigo/É verdadeira paixão/...) e uma para uma sobrinha (Gosto de ser Zozô/Gosto da vida, eu gosto do amor/...).

Uma música sobre um sonho do autor (...Eram milhões de Mandelas/Dulces, muitas delas/Teresas de montão/Gandhis, Martin Luther Kings/Não havia ringues/...), uma canção inspirada na relação entre Rita Lee e Roberto de Carvalho (...Me ame na relva, morangos, champã/Me ame na selva, Jane, Tarzan/Me ame no mar, na Terra, no ar/Me em todo lugar/...), outra a partir de um vídeo do Caetano Veloso comparando o mar da Calábria com o de Maceió.

Hinos

O livro do professor Jaime Evaristo também conta com hinos oficiais de instituições: Hino do Colégio Santa Amélia, da Escolinha de Futsal Tubarões e o Hino Oficial da Ufal, escolhido por concurso realizado em 2011 para marcar o cinquentenário da universidade. Um hino à Filarmônica de Alagoas (És mais uma joia rara/Nessa terra refulgente/És vida, és gente odara/Cada uma no papel diligente/...) e hinos à artistas nordestinos (Dona Marinita, da renda singeleza, Jota Borges, Nelson da Rabeca, Mestre Vitalino, Flávio José, Patativa de Assaré), músicas que integraram a musicalização do Espetáculo Junino 2024, do Colégio Santa Amélia.

“Ter me inserido no mundo da composição musical e poder divulgar as emoções em um livro me trouxe momentos de felicidade à beira do infinito”, falou, empolgado, o professor Jaime, usando um pouco da linguagem matemática utilizada metaforicamente em uma das suas canções, todas disponíveis em seu canal do YouTube.

Sobre a Bienal

A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.

Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.

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