Alagoas
Seagri fortalece rizicultura no Baixo São Francisco com Programa Alagoas Mais Arroz

O Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), dá continuidade às ações do Programa Planta Alagoas, com a etapa Alagoas Mais Arroz, voltado ao fortalecimento da rizicultura no Baixo São Francisco.
Desde esta terça-feira (07), o município de Igreja Nova sedia o treinamento “Tecnologias de Produção em Sistema de Cultivo de Arroz Pré-germinado”, voltado para produtores e profissionais da área de cultivo irrigado.
A ação tem como objetivo capacitar, difundir práticas inovadoras e fortalecer a cadeia produtiva do arroz na região, que vem apresentando resultados promissores de crescimento.
A iniciativa, realizada em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão (GO) e a prefeitura municipal de Igreja Nova, marca mais um avanço nas políticas de incentivo à produção agrícola e reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a ampliação da produtividade no campo.
A capacitação reúne produtores dos municípios de Igreja Nova, Penedo, Piaçabuçu e Porto Real do Colégio. O objetivo é avaliar a adaptabilidade dessas cultivares às condições do Baixo São Francisco e identificar alternativas que possam elevar a produtividade da rizicultura alagoana.
O evento teve início com um nivelamento técnico conduzido pelo pesquisador Dr. Raimundo Rocha, da Embrapa Arroz e Feijão. O pesquisador destacou que o Baixo São Francisco apresenta condições climáticas favoráveis e áreas promissoras para o cultivo de arroz, ressaltando a necessidade de fortalecer a tecnicidade na produção, desde o preparo adequado da área, a análise de solo, a utilização dos insumos corretos e o planejamento do momento ideal para o plantio.
Segundo ele, um estudo detalhado foi realizado para selecionar os cinco materiais genéticos que serão testados na Unidade Demonstrativa (UD), com o objetivo de avaliar a adaptabilidade e a produtividade em comparação com a última safra.

As cultivares escolhidas BRS A704, BRS A705, BRS A706 CL, BRS A709 e BRS Pampeira, foram definidas em conjunto por pesquisadores da Embrapa e profissionais de Alagoas, considerando fatores como potencial produtivo, exigências do mercado, resistência ao acamamento e às principais doenças, precocidade e adaptação às condições ambientais do Baixo São Francisco alagoano.
As variedades apresentam alto potencial produtivo, tolerância ao acamamento, resistência genética e boa adaptação a sistemas de semeadura direta em solo seco ou pré-germinado.
Nesta quarta (08) e quinta-feira (09), as atividades ocorrerão em campo, com a implantação de uma unidade demonstrativa, onde serão testadas novas variedades e materiais genéticos de arroz.
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