Alagoas
Defesa Civil encaminha documento emergencial ao MPF pedindo monitoramento das minas 20, 21 e 29
 
								Um documento considerado urgente foi encaminhado da Defesa Civil de Maceió para o Ministério Público Federal. No conteúdo, seis recomendações diretas a Braskem e à Força Tarefa, que monitora a situação no entorno das minas no Mutange.
O documento foi enviado em 30 de dezembro de 2023. Entre os itens listados, há um pedido de monitoramento emergencial das cavernas subterrâneas das minas 20, 21 e 29 e a atualização do protocolo de sinkhole - plano de ação para chegada das crateras à superfície.
O texto revela informações que mostram preocupação quanto à situação de minas, pequenos tremores de terra que vem sendo registrados na região, e o deslocamento horizontal de parte da superfície nas margens da Lagoa Mundaú no sentido Norte/Sul.
Segundo o Portal Na Rede, que teve acesso aos documentos, as minas 20 e 21 estão unidas formando uma única caverna gigante no subsolo. A cavidade tem mais de 100 metros de altura, e nela caberiam três estátuas do Cristo Redentor. Atualmente, é a maior caverna subterrânea identificada e o avanço dela rumo a superfície não está sendo monitorado.
A mina 29 tem uma 91 metros de altura e um formato geométrico onde a base da cratera tem 40 metros e uma extensão que sai do topo da camada de sal.
Segundo relatório atualizado da ANM, a cavidade das minas 20 e 21 e a mina 29 só podem ser monitoradas por Sonar. Na cavidade 20 e 21, o último ocorreu em julho do ano passado. Na época, foi constatado um avanço rumo à superfície de cerca de seis metros por mês. Há 5 meses, não há informações sobre o que está acontecendo com a caverna. Na 29, o último sonar ocorreu em novembro e constatou um avanço de cerca de 1 metro por mês rumo à superfície.
Para agravar a situação, as minas estão ao lado da mina 18, que colapsou.
O documento encaminhado pela Defesa Civil pede a elaboração de um plano de monitoramento emergencial com base nessas informações e porque elas estão abaixo da Lagoa Mundaú. O documento revela que o atual sistema de monitoramento é inviável para acompanhar o avanço dessas crateras.
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