Alagoas
Advogada deixa Comissão da OAB após atuação no Caso Maria Aparecida

A advogada Alessandra Wegermann, que está defendendo a jornalista Maria Aparecida de Oliveira, presa sexta-feira, 21, se desligou, nesta segunda-feira, da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Alagoas.
Alessandra não concorda com o resultado da apuração feita pela Comissão no Presídio Feminino Santa Luzia, em Maceió, e do relatório emitido sobre as circunstância em que a presa se encontrava. Maria Aparecida, 73, está presa por calúnia contra uma juíza.
Segundo Alessandra Wegermann, Aparecida lhe disse, no sábado, que teria sido espancada e algemada no presídio, antes de ser colocada em uma cela destinada a gestantes.
No mesmo dia, o Governo do Estado emitiu uma nota, contestando essa informação e esclarecendo que a presa foi levada para exames no Instituto Médico Legal, onde não foi comprovada a violência. Depois disso, a Comissão da OAB compareceu, como convidada, ao Santa Luzia para apurar a situação de Maria Aparecida in loco.
A advogada define a apuração realizada como “extremamente rápida e rasa" e que o relatório da comissão da OAB "romantizou o sistema presidiário" alagoano e "colocou o Estado em papel de ascendência e as palavras da presa, em xeque”.
Alessandra Wegermann diz, ainda, que o resultado da apuração não representa o que de fato tenha ocorrido.
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