Alagoas
Ufal e governo de Alagoas lançam oficialmente a 10ª Bienal do Livro

Com o tema Defender a vida, proteger o planeta e humanizar a sociedade, a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas foi lançada oficialmente na quarta-feira (19), em um café da manhã para a imprensa e patrocinadores, no Centro de Inovação do Jaraguá. Como correalizadores, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o governo de Alagoas destacaram a programação, apresentaram a ambientação do evento e enfatizaram o papel libertador da educação e da cultura.
O lançamento contou com a presença do reitor da Ufal, Josealdo Tonholo; do vice-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa; do reitor da Universidade do Estado de Alagoas, Odilon Máximo; da reitora honorária da Ufal, Ana Dayse Dorea, representando a Academia Alagoana de Educação; de secretários e secretárias de estado – entre eles, Joaldo Cavalcante [Comunicação] e Melina Freitas [Cultura] –, do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas, Fábio Guedes; do superintendente do Sebrae-AL, Vinícius Lages; da vice-presidente da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa, Taciana Melo; do presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal), Alexandre Lino; de secretários e secretárias de Estado; jornalistas da imprensa alagoana; apoiadores da Bienal; e integrantes da comunidade acadêmica da Universidade.
Responsável pela coordenação da Bienal pela quinta vez, Sheila Maluf apresentou, de forma entusiasmada, os detalhes do maior evento literário e cultural de Alagoas, que será realizado de 11 a 20 de agosto, no Centro de Convenções de Maceió, no bairro do Jaraguá, com entrada franca. “É muito gostoso montar uma Bienal e ver a comunidade desfrutando do que a gente está oferecendo, com qualidade e sem pagar nada. Hoje (19) tivemos um café da manhã de lançamento para a imprensa, os patrocinadores e os apoiadores para que possamos divulgar o nosso evento para que ele chegue ao maior número de pessoas, para que elas possam visitar a Bienal. Queremos a presença de todos os públicos, todos os gostos, pois teremos uma vasta programação e tudo já está disponível em nosso site”, vibrou Sheila Maluf.
Ela também detalhou a ambientação da Bienal, que tem a assinatura da arquiteta Mirna Porto, toda trabalhada em cima do tema e, especialmente, da preservação do meio ambiente. Logo na entrada da Bienal, o público vai se deparar com grandes painéis em reconhecimento a 24 grandes autoras e autores alagoanos, já falecidos, que deixaram legados incontestáveis, como Linda Mascarenhas, Dirceu Lindoso, Sávio de Almeida e Heliônia Ceres, inclusive com audiodescrição, em uma parceria com a Agência Tatu.
Para que os visitantes possam acompanhar todos os detalhes, também será montado um grande painel de LED, logo na entrada do evento, com a programação do dia. Além desse recurso, vai ser possível consultar tudo que vai acontecer durante os 10 dias pelo site da Bienal, também acessível em Libras.
E, se você ama fazer fotos, pode também preparar a câmera, porque na Bienal haverá pontos instagramáveis e muito relevantes cultural e socialmente, como uma frondosa árvore de ferro com livros de cordel pendurados e uma maloca indígena surpreendentemente encantadora: “Nesse espaço que chamamos de ‘Terra, a grande maloca’, teremos um piso espelhado que trará a sensação de a pessoa estar no centro da terra, em total conexão; e, por fora, ela será toda coberta com cerca de duas mil capas da revista Graciliano [doadas pela Imprensa Oficial], em uma referência à literatura”, explicou Mirna Porto.
E completa, de forma descontraída: “Eu quis fazer um espaço amplo, para as pessoas circularem à vontade, mas que, ao mesmo tempo, tivesse elementos que fossem destaque. Pra mim, foi uma grande alegria desenvolver esse projeto, porque a Sheila [Maluf] deixa a gente muito livre e a empresa responsável pela montagem também já está acostumada a executar minhas ideias não convencionais. Os visitantes ainda terão uma surpresa quando chegarem e que não foi revelada no café de hoje”.
O reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, convidou para a frente de honra do evento os representantes das instituições da Ufal, que estão diretamente envolvidos na organização, como forma de reconhecer que a Bienal é um evento coletivo, feito por muitas mãos. Em seu discurso, lembra também da importância da parceria entre a Universidade e o governo do estado no enfrentamento à pandemia e do investimento feito em ciência, tecnologia e inovação, por parte da gestão estadual, de forma a permitir que a Ufal se superasse, mesmo em um contexto nacional desfavorável.
Na oportunidade, o vice-governador Ronaldo Lessa também recebeu das mãos do professor Ivam Barbalho, diretor da Editora da Ufal (Edufal), o livro cujo título é o mesmo do tema da Bienal: Defender a vida, proteger o planeta e humanizar a sociedade. “Esse livro é o extrato do que a gente tenta fazer o tempo todo no estado de Alagoas, e é só um spoiler dos mais de 300 que serão lançados na Bienal. Grande parte desses livros são produtos da pesquisa científica, que, nesse estado que não nega a ciência, é bancada pela Fapeal. Queremos agradecer a todos os parceiros. A cultura é da gente alagoana! Que esta seja uma bienal dos livros, dos editores, dos escritores, mas, acima de tudo, da gente alagoana”, salientou Tonholo.
Ronaldo Lessa expressou emoção ao lembrar da história da realização do evento, já que estava à frente do governo quando a 1ª Bienal foi realizada, em 2005, no Clube Fênix, porque o centro de convenções ainda estava sendo construído. “Queria, em nome do governo do estado, externar toda a emoção que hoje aqui eu sinto, porque essas pessoas aqui representadas trabalharam conosco ao longo desses anos todos, e o tema da Bienal deste ano mostra a sintonia entre nossos acadêmicos e a sociedade. O que pode ser mais atual do que defender a vida, proteger o planeta e humanizar a sociedade? Então, a Bienal é, sem dúvida, um momento de reconhecimento do trabalho que já tem sido feito, do progresso dos nossos escritores, mas também ela é uma esperança e lança a expectativa para estimular os jovens escritores, a juventude, porque, na verdade, é esse o caminho. Nós temos a clareza que o que liberta é a educação. Portanto, o estado não poderia estar ausente de uma produção dessa!”, destacou o vice-governador.
A 10ª Bienal Internacional de Alagoas é uma correalização da Ufal e do governo de Alagoas, patrocinada pelo Sebrae e conta com o apoio da Fundepes, Sesc, Natura, Instituto Natura, Hotéis Ponta Verde, além das parcerias da Prefeitura de Maceió, do Projeto Tatu, da Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPE), da Empresa Júnior Ejec, da Plataforma Doity e da Solara Água Mineral.
Para não perder nenhuma novidade, siga o perfil @bienaldealagoas no Instagram e acesse o site. Confira também mais registros desse momento especial no Flickr da Ufal.
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