Enquanto o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do governo, conversava com outros militares sobre as possibilidades de um golpe para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder, ele também participava de grupos no WhatsApp em que esse era praticamente o único assunto entre os participantes.

Nos diálogos revelado pelas investigações da Polícia Federal, que está com a posse do bolsonarista desde que ele foi preso acusado de fraudar o sistema de vacinação contra a Covid-19, militares da ativa defendiam o golpe de Estado no grupo chamado “Dosssss!”. “Vai ter careca sendo arrastado por blindado em Brasília?”, questionou um integrante na conversa, em referência ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Já o grupo “CCEM 16/17” é formado por alunos do Curso de Comando e Estado-Maior do Exército, que dá nome núcleo, tinha mais de 100 integrantes, segundo a PF, e também discutia formas de “tomar o poder”.