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EUA abrem cúpula sobre democracia, mas lista de convidados atrai questionamentos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, promove, nesta quinta-feira, 9, uma reunião virtual com mais de 100 governos democráticos com o objetivo de mostrar os benefícios da democracia sobre o autoritarismo. O Brasil está entre os convidados.
A Cúpula pela Democracia de dois dias inclui não apenas aliados democráticos do Ocidente, mas também países como Filipinas e Paquistão, que foram citados pelo Departamento de Estado americano por “questões significativas de direitos humanos”, incluindo execuções extrajudiciais, forçadas desaparecimentos e torturas.
Não estão na lista países como a Turquia, um aliado da Otan cujo presidente Recep Tayyip Erdogan reprimiu adversários políticos, e a Hungria, onde o primeiro-ministro Viktor Orban foi acusado de minar as instituições democráticas.
A expectativa é de que os governos na cúpula assumam compromissos e apoiem iniciativas para “conter o autoritarismo, combater a corrupção e promover o respeito pelos direitos humanos”, segundo uma porta-voz do Departamento de Estado.
China e Rússia se opuseram à cúpula, com seus embaixadores em Washington emitindo um comentário conjunto chamando a reunião de um produto da “mentalidade de Guerra Fria” dos EUA que “gerará confronto ideológico e uma divisão no mundo”.
Irritando ainda mais Pequim, o governo Biden convidou Taiwan, a ilha democrática que a China reivindica como seu território. Fonte: Dow Jones Newswires.
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