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Notas de história
“Ao atencioso amigo e colega de magistério no Cesmac, Prof. Laurentino Veiga, proficiente economista, combativo jornalista e aguerrido Presidente da Associação Alagoana de Imprensa, com os cumprimentos e o respeito do autor”. Fui recipendiário do seu 13º livro intitulado Notas de História das Alagoas, editado pela Edufal, 351 páginas de verdades religiosas, fotografias antiquíssimas e fotos de protagonistas que retratam um pretérito jubiloso.
Prefaciado pelo Prof. Dr. Anderson de Alencar Menezes onde sentencia: Tratar da História Eclesiástica é mover-se também por concepções eclesiásticas e antropológicas. Os recortes epistemológicos realizados pelo autor e os cuidados metodológicos tomados pelo mesmo com grande acuidade revelam uma obra de grande pujança e de grande relevo para a posteridade.
Diria que Álvaro Queiroz é, por excelência, dedicado historiador e escritor que se debruçou nos anais de seu tempo trazendo um compêndio histórico capaz de dissipar dúvidas e, ao mesmo tempo, aumentou o cabedal dos leitores. Inclusive, usando o vernáculo coloquial, que facilita a leitura acurada. E, portanto, aumenta o acervo das bibliotecas caetés.
Na primeira parte, vê-se: Antes da fundação da Diocese das Alagoas (Até 1900). Depois, O movimento missionário católico entre os alagoíndios (1596 a 1787). Finaliza com outras Igrejas Cristãs: Batista, Presbiteriana, Luterana, Pentecostalismo, Assembleia de Deus nas Alagoas, Neopentecostalismo, Cristianismo de Fronteira, igreja Católica Brasileira.
Acostou à pesquisa fotos do IHGA, Igrejas seculares, Zumbi, herói legendário do Quilombo dos Palmares, D. Pero Fernandes Sardinha, banqueteado pelos caetés, Cônego Afonso de Albuquerque, 1º jornalista alagoano, D. José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho, bispo fundador do Seminário episcopal de Olinda, Martinho LUTERO, Calvino, Conde Maurício de Nassau – Governador do Brasil holandês, Domingos Fernandes Calabar e outras figuras inolvidáveis.
Álvaro Queiroz é, sem sombras de dúvidas, o melhor historiador da contemporaneidade. Satisfaz a historicidade e, por conseguinte, demonstra talento quer na literatura histórica, quer no acervo que trouxe à tona às novas e futuras gerações. Parabéns pela grandeza da obra-prima!
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