As dobraduras nas roupas de cama dos leitos ajudam a multiplicar a capacidade de recuperação dos pacientes na UTI da Ala Covid-19. A ideia da enfermeira intensivista Andréia Vieira mostra como o atendimento humanizado no HEA está presente até nos detalhes, que fazem a diferença no acolhimento prestado pela unidade hospitalar.

Enfermeira do HEA faz cisnes com a roupa de cama da Ala Covid-19 do HEA e, com o gesto, humaniza a assistência

Ela se inspirou na youtuber Maria Betânia, do canal Artes da Bel. A artista plástica Bel é simplesmente mãe de Andréia. “Minha mãe sempre foi a minha motivação e sempre realizou esses tipos de arrumação em casa”, disse a enfermeira.

O que era comum na casa de Andréia e até em hotéis, tática para cativar hóspedes, virou rotina feliz nos leitos de combate à Covid-19 no HEA. “Eu faço as dobraduras para alegrar os pacientes e trazer aconchego, para que se sintam acolhidos”, ressaltou.

Enfermeira Andréia Vieira transforma a roupa de cama da Ala Covid-19 em figuras que humanizam o ambiente

Além das dobraduras, Andréia realiza outras ações. “Para os pacientes conscientes eu levo atividades pra passar o tempo e ajudar a combater a ansiedade. Pra eles se sentirem mais confiantes na equipe. Gosto demais desse trabalho humanizado no HEA. Ele ajuda, e muito, na recuperação dos pacientes”, salientou a enfermeira.

As atividades de Andréia se somam ao trabalho humanizado da equipe do HEA e refletem nas altas médicas dos pacientes. Os próprios pacientes ressaltam, a cada saída do hospital, o quanto recebem de atenção e carinho dos profissionais e como todo este conjunto de fatores faz a diferença na vitoriosa luta no tratamento contra a Covid-19.