Política

Ângela Garrote lamenta assassinato do menino Rhaniel e cobra ação do Governo no combate à violência contra criança

18/05/2021
Ângela Garrote lamenta assassinato do menino Rhaniel e cobra ação do Governo no combate à violência contra criança

Em pronunciamento durante a sessão plenária desta terça-feira, 18, a deputada Ângela Garrote (PP) lamentou o brutal assassinato do menino Rhaniel Pedro Laurentino da Silva, de 10 anos, ocorrido no último dia 13. A parlamentar se solidarizou aos familiares do garoto e convidou a bancada feminina da Casa, bem como os demais pares, para, na próxima quinta-feira, 20, fazer uma visita à mãe do menino. Rhaniel Pedro desapareceu no bairro Clima Bom, a caminho do reforço escolar, sendo encontrado morto no dia seguinte. De acordo com a perícia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML), ele teve dentes e pescoço quebrados e possivelmente sofreu violência sexual. “Como mãe e avó, tenho certeza que cada um de vocês está triste com o que aconteceu a essa criança. Queria pedir, em nome de todos os deputados, que o delegado à frente do caso descubra quem a matou”, lamentou a deputada ao lembrar a passagem do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual e Comercial de Crianças e Adolescentes.

Ângela Garrote criticou o fato de a polícia não ter feito diligências em Maceió, tão logo foi comunicada sobre o desaparecimento da criança, preferindo questionar o pai do garoto, em Pernambuco. “Se a polícia tivesse ido procurar a criança em Maceió, talvez tivesse evitado sua morte”, destacou a parlamentar, cobrando providências ao Governo do Estado para que casos como esse não voltem a acontecer. “A gente precisa transformar a nossa revolta, a nossa tristeza, em ação. Quantas vidas ainda terão que ser interrompidas? Precisamos que se dê um basta nisso! Nenhuma nota de pesar vai fazer diminuir a dor desses pais, precisamos de uma política de segurança que pense, verdadeiramente, no cidadão”, apelou a parlamentar, complementando que seu desejo não é apenas de punição para “esse monstro”, mas o de que nenhuma mãe passe pela dor de enterrar seu filho.