O resultado das urnas sempre trazem surpresas, mas costuma também manter tradições.

Em Palmeira dos Índios na acirrada disputa por uma cadeira na Câmara Municipal, uma luta quase fratricida, seis dos atuais vereadores perderam o bonde da reeleição e em 31 de dezembro deixarão seus mandatos.

Entre as surpresas negativas pela ausência na relação de eleitos estão veteranos com Junior Miranda, Agenor Leôncio e Joelma Toledo.  Exercendo a primeira legislatura e no embalo dos veteranos estão na lista de derrotados Abraão do BMG, Fabiano Gomes e Val Enfermeiro – o mais votado da eleição passada.

Junior Miranda (PROS) que sempre teve acima de 1500 votos no município ficou na primeira suplência com apenas 559 votos, se tornando uma grande surpresa sua derrota em virtude de sua experiência em campanhas eleitorais.

Agenor Leôncio (PSB), atual presidente da Câmara, mantém a tradição de quem exerce a presidência no segundo biênio da legislatura não consegue se reeleger. Assim aconteceu com vários outros que o antecederam e Agenor nesta eleição obteve apenas 607 votos, ficando na segunda suplência.

Joelma Toledo (PSD), vereadora por duas legislaturas e com votações sempre expressivas, nesta eleição não conseguiu os êxitos anteriores e teve 627 votos ficando na terceira suplência.

Abraão do BMG (PRTB) – exercendo seu primeiro mandato – e menos votado dos eleitos na eleição passada, conseguiu neste pleito melhorar o seu número de votos, mas foi superado por três companheiros de partido – ficando na segunda suplência.

Já Fabiano Gomes (PSD), de família poderosa, mas de atuação política independente obteve 886 votos, amargando a segunda suplência nesta eleição.

Por último – dos vereadores dessa legislatura que tentaram a reeleição – o campeão de votos da eleição anterior Val Enfermeiro (PSB), que teve 2048 votos em 2016, nesta eleição se reduziu a 924 votos ficando na primeira suplência.

Com exceção de Miranda – oposição à atual gestão, os outros cinco vereadores apoiaram o atual prefeito reeleito e deverão compor seu futuro governo numa espécie de compensação pelo esforço na campanha eleitoral.