Economia
Black Friday aquece a economia e mercado digital deve registrar mais uma alta
2020 está sendo um ano marcado pela crise sanitária que impactou a economia mundial e fez com que muitas pessoas deixassem de comprar itens não essenciais, atingindo diversos setores negativamente. Uma pesquisa desenvolvida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou que a maioria da população reduziu o consumo durante a quarentena (77%) e que as pessoas não estão dispostas voltar a comprar da mesma maneira que compravam antes da crise.
Mas uma das datas mais importantes do ano para o comércio, a Black Friday, pode ser uma excelente oportunidade para que as empresas reconquistem seus consumidores. Principalmente aquelas empresas que investem no mercado eletrônico. Isso porque, de acordo com a pesquisa Black Friday 2020, elaborada pela área de Inteligência de Mercado da Globo, 42% dos entrevistados têm planos de fazer compras neste ano. Entre os que não sabem (35%) ou não pretendem comprar (23%) e 8 em cada 10 mudariam de ideia se pudessem ajudar a manter empregos.
Em relação aos que pretendem fazer compras, 65% dizem que querem comprar algo para se presentear. A maior parte (55%) também relatou que utilizará canais físicos e digitais para as compras. Outros 29% pretendem comprar exclusivamente pela internet e somente 16% em lojas físicas.
A Tatix Full Commerce, uma das principais empresas do setor no país, prevê aumento nas vendas este ano. Segundo Giordano Magalhães Afonso, Vice Presidente da empresa, a expectativa é que as vendas do Black Friday superem em 119% as do ano passado. O valor, em percentual, é referente a todo mês de novembro.
“Mesmo com o retorno de espaços físicos, muitas pessoas ainda se sentem receosas para sair de casa e enfrentar lugares cheios. Além disso, tem o grupo que ano passado ainda não estava adaptado com compras no digital e esse ano, com a necessidade provocada pela pandemia, já entenderam que comprar no online é muito confiável e, por isso, para o comércio eletrônico vai ser muito positivo”, fala Giordano.
A empresa, que tem clientes dos mais diversos setores, acredita que artigos pessoais, como roupas e eletrodomésticos vão apresentar as maiores altas. De acordo com o executivo, já são áreas que no geral tem bastante alta, mas esse ano deve aumentar ainda mais, pois as pessoas vão querer aproveitar as promoções.
A pesquisa reforça as previsões de vendas da Tatix. Segundo o estudo, as categorias mais desejadas são roupas e acessórios (31%), smartphones (30%), eletrônicos (30%), calçados (26%), eletrodomésticos (23%) e perfumes e cosméticos (21%). Outras duas categorias aparecem em seguida, mas com um crescimento significativo de interesse em relação ao ano passado: móveis (de 9% para 21%) e computador (de 11% para 20%).
“É uma excelente oportunidade para que empresas que perderam clientes com a chegada da pandemia produzam novamente esse anseio pelo consumo de suas marcas. É possível ainda focar em novos clientes mostrando promoções da Black Friday. Lembrando que é sempre importante fazer um excelente atendimento ao consumidor para que sua experiência de compra seja positiva e ele volte a comprar”, dá a dica.
Sobre a Tatix
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