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Uncisal recebe bermudas produzidas em parceria com a SERIS para usuários do Portugal Ramalho

18/09/2020
Uncisal recebe bermudas produzidas em parceria com a SERIS para usuários do Portugal Ramalho

Uma parceria entre a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e a Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (SERIS) garantiu a produção de 150 bermudas que serão destinadas a usuários do Hospital Escola Portugal Ramalho. A entrega dos produtos aconteceu na manhã desta sexta-feira (18), na sede da unidade assistencial.

Conforme a direção administrativa do Hospital Escola Portugal Ramalho, foram comprados aproximadamente 100 metros de tecidos e encaminhados para que reeducandos do sistema prisional produzissem o material. Os tecidos foram enviados para o Presídio do Agreste, no município de Girau do Ponciano, onde foram transformados em bermudas.

“Esta é, sem dúvida alguma, uma parceria muito importante tanto para a Uncisal quanto para a SERIS, porque, de um lado, contribui com o bem-estar dos nossos usuários e, por outro, auxilia no processo de ressocialização do reeducandos do sistema prisional. Só temos a agradecer pelo apoio e dizer que também estamos à disposição”, ressaltou o reitor Henrique Costa.

De acordo com a diretora administrativa do Hospital Escola Portugal Ramalho, Sônia Mara de Oliveira, esta não é a primeira vez que a SERIS contribui com a unidade de Saúde. “Nossa parceria teve início com a limpeza de uma área que, posteriormente, transformou-se em horta terapêutica. Depois, recebemos os chamados capotes, que são aventais usados pelos profissionais. A SERIS é uma parceira importante para nossa unidade”, expôs.

Para Cinthya Moreno, gerente de Educação, Produção e Laborterapia da SERIS, parcerias como esta são importantes não apenas por promoverem a reintegração de detentos, mas pelo aspecto social que a entrega representa. Este ano, a SERIS já produziu cerca de 150 mil máscaras, distribuídas no sistema prisional e em órgãos públicos, além de cerca de quatro mil capotes.

“Toda essa produção é feita pelos reeducandos, que trabalham em duas frentes no Presídio do Agreste. Não só a produção como também a serigrafia. Nós temos em torno de 45 reeducandos trabalhando. A gente também faz máscaras, faz capotes. E é de nosso total interesse que essa mão de obra seja ocupada. A parceria é importante pelo lado social. O nosso público tem o benefício do trabalho, porque, para cada três dias trabalhados, se reduz um dia de pena, e tem o benefício para os usuários do Hospital Escola Portugal Ramalho. É a ressocialização em si, é a reintegração dessas pessoas na sociedade”, conclui Cinthya Moreno.