O palmeirense João Lessa é o jovem secretário que comanda a pasta de agricultura responsável pelo projeto de irrigação da Barragem do Bálsamo

Uma das principais obras na região sertaneja é o projeto de irrigação às margens da Barragem do Bálsamo, que é localizada no município de Palmeira dos Índios e beneficiará milhares de pessoas nos estados de Alagoas e Pernambuco, em que o setor da agricultura será um dos maiores favorecidos.

A Barragem do Bálsamo trata do aproveitamento da água para irrigação de uma área de 700 hectares na região de Palmeira dos Índios e foi idealizada pelo saudoso Helenildo Ribeiro que envidou esforços quando exerceu o mandato parlamentar de deputado federal para que a obra fosse iniciada e concluída.

A barragem do Bálsamo é considerada como a redenção econômica da região palmeirense que tem forte atuação na atividade primária da agricultura e fruticultura.

Agora tendo a frente da secretaria de Agricultura de Alagoas um palmeirense João Lessa, filho do renomado médico Sebastião Lessa, espera-se que a obra finalizada há alguns vença os entraves burocráticos e judiciais e torne-se o principal emulador econômico da região.

Em entrevista exclusiva à Tribuna do Sertão, o Secretario de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura João Emanuel Barros Lessa Neto falou da situação da obra do projeto de irrigação na Barragem do Bálsamo em Palmeira dos Índios, além de outros temas relevantes a pasta e ao povo alagoano, em especial aos povos sertanejo e agrestino.

Segundo o secretário, a obra da Barragem do Bálsamo é uma das maiores obras executadas no estado em toda a sua história até os dias atuais. “A obra da Barragem do Bálsamo é um dos mais importantes acontecimentos para a agricultura de toda região do Sertão e Agreste alagoano, principalmente para a Princesa do Sertão, Palmeira dos Índios. Ainda antes de assumirmos a agricultura do Estado, já nos empenhávamos, para que o Bálsamo passe a ser uma realidade para os alagoanos. Agora, junto com o secretário de infraestrutura Maurício Quintella tem lutado para que a obra seja finalizada, visto que a mesma passa por um impedimento na justiça”, explicou João Lessa, Secretário de Agricultura do Estado de Alagoas.

Ainda sobre o entrave judicial, o secretário disse que esse problema tem sido tratado com empenho pela equipe da SEAGRI visando resolver essa situação, o quanto antes e que beneficiará milhares de alagoanos residentes no Sertão e no Agreste. “Tenho ido com frequência, à Procuradoria Geral do Estado e ao Tribunal de Justiça visando convencer da importância dessa obra para o estado como um todo” destacou.

Sobre a fábrica de polpas que se instalará no município de Igaci- que é antes de Palmeira dos Índios, o gestor disse que isso transformará a realidade daquele local de forma singular. “A chegada da fábrica de polpa em Igaci faz parte de um projeto muito importante que iremos implantar para os nossos produtores e recebemos ela com muito entusiasmo e esperança de dias ainda melhores para a região. Além disso, reafirmamos a parceria para que nossos agricultores tenham cada vez mais sua produção valorizada e consumida pelo nosso povo, o que contribuirá substancialmente para a melhoria na oferta de empregos e renda para a sociedade local e dessa maneira
transformará aquela sofrida paisagem, onde se tem poucos empreendimentos industriais, apesar da grande potencialidade existente”, enfatizou.

Já sobre os projetos que estão em andamento na pasta, Lessa diz que a SEAGRI está com alguns projetos em andamento, apesar da pandemia do Coronavírus. “Estamos vivendo uma grave crise sanitária mundial, porém não paralisamos as nossas atividades e muito
menos os nossos projetos para atender o povo alagoano de forma plena e satisfatória, a exemplo do investimento de cerca de R$ 40 milhões nesse ano no Programa do Leite e
mais R$ 20 milhões no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), por isso o homem do campo em nosso estado não parou e não vem sentindo tanto os efeitos da atual recessão econômica mundial”, declarou.

Barragem do bálsamo é considerada a redenção econômica da região de Palmeira dos Índios e deverá irrigar mais de 700 hectares de terra