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Centro de Pesquisas Clínicas CESMAC/HCAL publica importante artigo sobre hipertensão na revista internacional Hypertension Research
Um estudo desenvolvido por vários centros de pesquisa, incluindo o Centro de Pesquisas Clínicas CESMAC/Hospital do Coração de Alagoas (HCAL), estabelece valores de referência para BP central, PWV e AIx por meio do monitor PWA Mobil-O-Graph e avalia o impacto de fatores de risco cardiovasculares (CVRFs) nessas medidas. A produção foi publicada na revista internacional Hypertension Research (Pesquisa sobre Hipertensão).
A pesquisa é importante para avaliar a pressão arterial central (PA), velocidade da onda de pulso (PWV) e medidas do índice de aumento (AIx), que podem melhorar a estratificação do risco cardiovascular. O Centro de Pesquisas CESMAC/HCAL integra o consórcio de pesquisa com os centros de Aracajú, Recife, Rio de Janeiro e Paraná, na apresentação dos dados de normalidade com valores de referência sobre a pressão arterial central da população brasileira.
Ao todo, 6.499 pacientes participaram do estudo, sendo 867 avaliadas transversalmente com características clínicas aparentemente saudáveis (idade = 46,0 ± 15,5 anos, 39% homens) livres de obesidade, hipertensão, tabagismo ativo, dislipidemia (colesterol anormalmente elevado ou gorduras no sangue) e diabetes, além de 5.632 indivíduos (idade = 57,0 ± 14,7 anos, 44% do sexo masculino) com pelo menos um desses principais fatores de risco cardiovasculares (FRCV).
Segundo o investigador principal do Centro de Pesquisas CESMAC/HCAL, Dr. Marco Mota, “esse é o primeiro estudo nacional que apresenta os dados de normalidade da população brasileira, trazendo importante banco de dados. O método de parâmetros centrais se desenvolveu muito no Brasil, mas ainda não havia considerações sobre os valores de normalidade, o que muda com este estudo, que traz significativa contribuição. Os dados já estão sendo considerados de grande orientação no país e no mundo”, afirma.
O estudo concluiu, que os valores da PA central, PWV e AIx medidos no consultório, obtidos em uma população aparentemente saudável, e em uma população com FRCV agora estão disponíveis de acordo com a idade e o sexo, e podem ser úteis para criar limiares para uso na prática clínica. Acesse o link e confira a publicação https://www.nature.com/articles/s41440-020-0490-5
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