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Prefeito bolsominion não prorroga decreto em Palmeira e quarentena afrouxa de vez
Em que pese o decreto do governador Renan Filho e o estado de Calamidade pública em Alagoas em razão da pandemia do covid-19, Palmeira dos Índios, a quarta maior cidade de Alagoas não seguiu o decreto governamental e afrouxou de vez a quarentena, fundamental para o combate ao coronavírus.
A situação de quarentena em Palmeira não vem sendo respeitada já há algum tempo, porque o prefeito Julio Cezar, eleitor do presidente da República segue as “diretrizes bolsonaristas” que vão de encontro às recomendações da OMS.
Após o último decreto do governador Renan Filho, o comércio abriu parcialmente suas portas, conforme permissão para alguns tipos de atividades e as repartições públicas estão funcionando normalmente – mas existem relatos de casos, onde estabelecimentos não tem os devidos cuidados que merecem os trabalhadores e servidores, como a utilização de máscaras e álcool gel para higienização.
O último decreto (número 2062) do município palmeirense que estipula regras e recomendações para o combate ao coronavírus expirou no dia 20 de abril e até o presente momento não foi renovado.
Nos bancos e lotéricas as filas continuam gigantescas e não há resguardo de distância mínima entre os cidadãos.
Preocupado com a situação, o Sindlojas de Palmeira dos Índios emitiu nota fazendo recomendações aos seus filiados.
” O Sindicato do Comércio Varejista de Palmeira dos Índios (Sindilojas Palmeira dos Índios) informa aos empresários do município que compreende o momento difícil pelo qual passa o comércio em decorrência da paralisação das atividades determinada pelo Governo do Estado como uma das medidas de enfrentamento à pandemia do coronavírus. A entidade vem trabalhando na busca por soluções que possam atenuar os impactos financeiros nas empresas e, juntamente com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), vem pleiteando ao governador Renan Filho a flexibilização do decreto para que a atividade comercial seja retomada sem que prejudique a saúde pública. À Prefeitura de Palmeira, o Sindilojas, em atuação conjunta com outras entidades do município, defendeu a reabertura gradual do comércio.
O Sindilojas Palmeira orienta as empresas que, de acordo com o novo decreto estadual têm permissão para funcionar, fiquem atentas às regras para não sofrerem multas, interdição ou apreensão de mercadorias. Os valores das multas podem chegar a 50 mil reais. Por isso, as empresas devem limitar o número de clientes a uma pessoa a cada cinco metros quadrados do estabelecimento; organizar filas, dentro e fora do prédio, com distância mínima de um metro e meio entre as pessoas; garantir o distanciamento mínimo de dois metros quadrados entre as estações de trabalho e assegurar que objetos e equipamentos de uso pessoal não sejam compartilhado entre os colaboradores. Todos os colaboradores e clientes deve usar máscaras.
O Sindilojas acredita que é importante somar forças nesse momento e, enquanto trabalha junto aos poderes constituídos em defesa do comércio, pede que os empresários cumpram as determinações do decreto estadual, demonstrando o compromisso do setor com a saúde coletiva e fortalecendo, juto ao governo, o pleito pela reabertura do comércio”.
Palmeira está acéfala
Agora a situação de grave crise pandêmica, o município palmeirense é o único no país que tem a frente de uma secretaria de saúde, um ocupante interino.
Desde a saída (que virou escândalo) do médico Márcio Henrique Carvalho não foi nomeado o titular para a pasta que deveria ter afinidade com as questões de saúde e não um ocupante especialista nas ações burocráticas.
De lá para cá – mesmo com todo escândalo – comentou-se na volta de Márcio Henrique à pasta – na segunda-feira passada, mas até o presente momento não efetivou-se.
Palmeira dos Índios já tem contabilizado três casos de covid-19 e um óbito. Informações extraoficiais de pessoas ligadas à saúde no Município dizem que o número de doentes com o vírus é muito maior e que as autoridades não informam para não causar pânico à população.
“Isso é uma incoerência. A população precisa saber a verdade para se cuidar mais. Em primeiro lugar está a vida. O resto a gente corre atrás”, disse a fonte à Tribuna do Sertão.
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