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Julio Cézar – de férias há 13 dias – enfrenta a primeira paralisação de servidores

28/01/2020
Julio Cézar – de férias há 13 dias – enfrenta a primeira paralisação de servidores

A lua de mel entre  o prefeito Julio Cezar e servidores do município durou três anos. E acabou hoje (28) com uma manifestação na porta da prefeitura local, onde os servidores da saúde reivindicaram direitos que estão sendo subtraídos da classe.

De férias desde o dia 15 de janeiro em lugar incerto e não sabido – quando teria entregue ao presidente da Câmara Agenor Leôncio uma carta pedindo autorização para viajar, o prefeito não passou o cargo para o vice Márcio Henrique e seu destino é um mistério.

Uns comentam que ele foi ao Chile com a noiva curtir a neve dos Andes. Outros que ele tinha saído em férias off-road pelo Planalto Central. Outros sugerem que ele está curtindo as praias do litoral sul.

Mas tudo especulação!

O que se sabe realmente é que a cidade pega fogo por causa do calor de verão e também por causa da manifestação dos servidores da saúde.

E que o prefeito deve reaparecer amanhã, quando completar os 14 dias de vacância no cargo.

 

Hoje no período da manhã, os profissionais se reuniram em frente ao prédio da Prefeitura e realizaram o protesto.

Segundo Reliete Ramos de Araújo, presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho de Alagoas (Sindprev), os profissionais da área atenderam ao chamamento.

“Isso inclui médicos, enfermeiros, técnicos, assistentes sociais e serviços gerais. No que se refere aos salários, queremos um realinhamento e cumprimento do Plano de cargos e carreiras (PCC),” enfatizou a sindicalista. Entre as principais reivindicações que estão sendo feitas ao prefeito Júlio César, está à questão do adicional de insalubridade.

Atualmente o pagamento de adicional de insalubridade vem sendo feito com base no valor do salário mínimo e o SINDPREV reivindica que o valor da insalubridade seja calculado de acordo com o salário base da categoria. Reliete Ramos disse ainda que a paralisação atingiu a todos os setores da saúde municipal com exceção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

A presidente do Sindprev explicou que, até recentemente, a UPA de Palmeira dos Índios vinha sendo administrada pelo Instituto Diva Alves do Brasil (IDAB), embora tenha voltado para o comando do município, a maioria dos servidores lotados na UPA não são ligados ao Sindicato e não participaram da mobilização.