Geral
Julio Cézar – de férias há 13 dias – enfrenta a primeira paralisação de servidores
A lua de mel entre o prefeito Julio Cezar e servidores do município durou três anos. E acabou hoje (28) com uma manifestação na porta da prefeitura local, onde os servidores da saúde reivindicaram direitos que estão sendo subtraídos da classe.
De férias desde o dia 15 de janeiro em lugar incerto e não sabido – quando teria entregue ao presidente da Câmara Agenor Leôncio uma carta pedindo autorização para viajar, o prefeito não passou o cargo para o vice Márcio Henrique e seu destino é um mistério.
Uns comentam que ele foi ao Chile com a noiva curtir a neve dos Andes. Outros que ele tinha saído em férias off-road pelo Planalto Central. Outros sugerem que ele está curtindo as praias do litoral sul.
Mas tudo especulação!
O que se sabe realmente é que a cidade pega fogo por causa do calor de verão e também por causa da manifestação dos servidores da saúde.
E que o prefeito deve reaparecer amanhã, quando completar os 14 dias de vacância no cargo.
Hoje no período da manhã, os profissionais se reuniram em frente ao prédio da Prefeitura e realizaram o protesto.
Segundo Reliete Ramos de Araújo, presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho de Alagoas (Sindprev), os profissionais da área atenderam ao chamamento.
“Isso inclui médicos, enfermeiros, técnicos, assistentes sociais e serviços gerais. No que se refere aos salários, queremos um realinhamento e cumprimento do Plano de cargos e carreiras (PCC),” enfatizou a sindicalista. Entre as principais reivindicações que estão sendo feitas ao prefeito Júlio César, está à questão do adicional de insalubridade.
Atualmente o pagamento de adicional de insalubridade vem sendo feito com base no valor do salário mínimo e o SINDPREV reivindica que o valor da insalubridade seja calculado de acordo com o salário base da categoria. Reliete Ramos disse ainda que a paralisação atingiu a todos os setores da saúde municipal com exceção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
A presidente do Sindprev explicou que, até recentemente, a UPA de Palmeira dos Índios vinha sendo administrada pelo Instituto Diva Alves do Brasil (IDAB), embora tenha voltado para o comando do município, a maioria dos servidores lotados na UPA não são ligados ao Sindicato e não participaram da mobilização.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2EDUCAÇÃO
Em Brasília, Rafael Brito conquista aprovação do piso salarial para todos servidores da educação
-
3CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor
-
4'DE MESTRE DE OBRAS A PRESIDENTE DO IGPS'
O escândalo do instituto que recebeu R$ 30 milhões em Palmeira e que está sob investigação federal
-
5POLÍTICA
Bolsonaro muda agendas em SC e veta presença no palco de pré-candidata do PL que criticou sua gestão na pandemia