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Bolsas de NY fecham em queda, com setor de energia sob pressão

26/09/2019

As bolsas de Nova York fecharam em território negativo nesta quinta-feira. Em dia com volumes mais baixos do que a média em negociação, o pregão foi marcado pelo recuo em papéis do setor de energia, que lideraram perdas. Além disso, notícias sobre a política dos Estados Unidos e as negociações entre americanos e chineses no comércio estiveram no radar.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,30%, em 26.891,12 pontos, o Nasdaq recuou 0,58%, a 8.030,66 pontos, e o S&P 500 teve baixa de 0,24%, a 2.977,62 pontos.

As bolsas abriram em território negativo, contrariando a expectativa dada pelos índices futuros, que subiam com a percepção de que estaria mais próximo um acordo entre Estados Unidos e China. Pela manhã, porém, a queda foi liderada pelo setor de serviços de comunicação. Além disso, havia fatores de incerteza, como o processo de impeachment contra o presidente americano, Estados Unidos. Trump comentou que, se congressistas realmente aprovarem seu impeachment, os mercados “desabariam”. No setor de serviços de comunicação, Facebook caiu 1,47%, Alphabet recuou 0,29% e Netflix, 0,54%.

Além disso, o setor de energia piorou ao longo do dia, embora o petróleo tenha melhorado mais para o fim da sessão da commodity. Entre a ações, Chevron caiu 2,71%, ExxonMobil cedeu 0,53% e ConocoPhillips teve baixa de 3,03%.

Entre outros papéis em foco, Carnival recuou 8,6%, após reduzir sua perspectiva para este ano. Peloton, por sua vez, teve baixa de 11% em seu primeiro dia de negociação, após o papel ser precificado acima da faixa esperada. Os bancos tampouco se saíram bem, com Goldman Sachs em baixa de 0,86% e JPMorgan, de 0,82%, em dia de recuo nos retornos dos Treasuries.

Mais para o fim do pregão, as bolsas chegaram a ensaiar uma recuperação, em meio a informações de que existem sinais positivos no diálogo entre EUA e China, a partir de declarações do ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, que mostrou otimismo sobre o tema. O fôlego, porém, foi curto e os índices logo voltaram a se firmar no território negativo. / Com informações da Dow Jones Newswires

Autor: Gabriel Bueno da Costa
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