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Vale prevê resultados melhores no 2º semestre
Após fechar o semestre no vermelho e separar R$ 23,2 bilhões para gastos decorrentes do rompimento da barragem em Brumadinho, a Vale acredita ter reduzido as incertezas de seu balanço. A expectativa é que haja geração de caixa forte na segunda metade do ano, com redução de custos, retomada de parte da produção paralisada pelo desastre e preços favorável ao minério de ferro.
O colapso da barragem em Brumadinho, em janeiro, interrompeu a produção de 93 milhões de toneladas de minério pela Vale. Com a retomada das operações em Brucutu e Vargem Grande, o grupo recuperou 42 milhões de toneladas e espera produzir ao menos 340 milhões de toneladas de minério este ano. Antes do desastre, a projeção era atingir de 400 milhões de toneladas em 2019.
O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, disse em teleconferência estar confiante de que a Samarco voltará a operar na segunda metade de 2020. Sociedade entre Vale e BHP, a fabricante de pelotas está parada desde 2015, quando a barragem de Fundão se rompeu, deixando 19 mortos e um rastro de lama no Rio Doce. A companhia inicialmente deve produzir um terço de sua capacidade.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Mariana Durão e Fernanda Guimarães
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