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Afundamento no bairro do Pinheiro é proveniente da extração de sal-gema pela Braskem
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou nesta quarta-feira (8) pela manhã no auditório da Justiça Federal, o relatório técnico com o resultado dos estudos sobre a instabilidade dos terrenos na região dos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro, em Maceió. O relatório conclusivo aponta que está ocorrendo a desestabilização das cavidades provenientes da extração de sal-gema na região.
A extração do mineral provoca o fenômeno chamado halocinese (movimentação do sal) criando uma situação dinâmica com a reativação de estruturas geológicas antigas, afundamento do terreno e trincas no solo e nas edificações em parte dos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro.
Segundo o documento, os danos em superfície são agravados pelos efeitos erosivos provocados pelo aumento da infiltração da água de chuva em fraturas/falhas preexistentes, bem como por novas fraturas produzidas pelo afundamento.
O laudo técnico foi apresentado pelo assessor de Hidrologia e Gestão Territorial da CPRM, Thales Queiroz Sampaio.
Segundo o técnico, há 10 anos a região do Pinheiro vem sofrendo com a instabilidade no solo, problema que se agravou a partir de maio de 2017.
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