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Vazamento de foto de Júlio Cézar nu em Palmeira: crime da oposição ou passional?

01/12/2018
Vazamento de foto de Júlio Cézar nu em Palmeira: crime da oposição ou passional?

Palmeira dos Índios amanheceu neste sábado (1º) com um escândalo que ganhou proporção em todo o Estado. Uma fotografia em que o prefeito de Palmeira dos Índios Julio Cezar aparece nu, posando com um celular.

A foto que choca todos aquele que a vê, foi distribuída pela rede social whatsaap e “viralizou” em todo o município e região.

Além da foto, os internautas passaram a reproduzir os chamados “memes” em larga escala pelas redes sociais.

A situação ganhou maiores proporções quando o chefe do Executivo palmeirense gravou um vídeo (veja abaixo) negando ser uma “montagem esdrúxula” a fotografia e que tinha acionado a Polícia Civil (DEIC) para identificar o responsável.

Fui acordado hoje de manhã com amigos me chamando pelo Zap. Eles trariam a triste notícia de que estou sendo vítima de crime cibernético por alguém que não gosta de mim. Fizeram uma montagem esdrúxula de uma foto com um senhor nu e inseriram a minha cabeça“, disse.

No fim da fala o prefeito Julio Cezar (PSB) tenta a atribuir à oposição o crime perpetrado contra ele, sem identificar quem. “Eu sempre digo: fazer oposição é importante, mas é preciso ter responsabilidade“, comentou Julio Cezar.

Contudo nas próprias redes sociais alguns internautas suspeitam de que o crime pode ter sido motivado por razões passionais.

Comenta-se que o prefeito estaria envolvido em relações extraconjugais – episódio inclusive publicado em jornais da capital – o que pode ensejar outra linha de investigação para a Polícia Civil que foi acionada pela própria vítima.

O crime – se a fotografia for verdadeira – está previsto na Lei Caroline Dieckman que diz se alguém invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita pode ter pena de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa

Caso seja uma montagem como afirma o prefeito – fato que só peritos podem desvendar – o crime se configura em injúria e difamação.

Julio Cezar recentemente assumiu em suas redes sociais (depois apagou) que tinha se separado e posteriormente assumiu um novo romance.

Veja o vídeo do prefeito justificando a fotografia viralizada na internet