Geral
Grupos especializados do MP vão atuar na investigação da morte de Marielle
A partir de 1º de setembro, duas equipes especializadas do Ministério Público do Estado do Rio passarão a atuar na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrido em 14 de março. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) estão sendo integrados à investigação pela promotora Letícia Emili, que a partir de 1º de setembro assume oficialmente a liderança da equipe do Ministério Público responsável por acompanhar a investigação do crime.
Letícia substitui o promotor Homero das Neves Freitas Filho, que atuava na 23ª Promotoria de Justiça e coordenava a 1ª Central de Inquéritos do Ministério Público do Rio. Ele foi promovido a procurador de Justiça. Com a saída dele, pelo menos outros cinco promotores deixaram a equipe que acompanha a investigação do caso.
Para o procurador geral de Justiça do Estado do Rio, Eduardo Gussem, a troca da equipe de promotores é uma liberalidade da promotora e não vai prejudicar o rumo da investigação. “As investigações caminham com muita força no sentido da participação de milicianos”, afirmou Gussem nesta terça-feira, 21, após se reunir no Centro Integrado de Controle e Comando, no centro do Rio, com autoridades da segurança pública do Estado para comunicar oficialmente a substituição de Freitas Filho por Letícia Emili.
Segundo ele, a Polícia Federal também vem atuando no caso, “dentro da sua expertise”, como em perícias.
Autor: Fábio Grellet
Copyright © 2018 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2EDUCAÇÃO
Em Brasília, Rafael Brito conquista aprovação do piso salarial para todos servidores da educação
-
3POLÍTICA
Bolsonaro muda agendas em SC e veta presença no palco de pré-candidata do PL que criticou sua gestão na pandemia
-
4'DE MESTRE DE OBRAS A PRESIDENTE DO IGPS'
O escândalo do instituto que recebeu R$ 30 milhões em Palmeira e que está sob investigação federal
-
5CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor