O PT deve anunciar até domingo uma aliança com o PCdoB em torno da candidatura do ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho ao governo de São Paulo. Com isso, o PT evita o isolamento inédito no maior colégio eleitoral do País.

“A aliança com o PCdoB em São Paulo é firme, só estão faltando detalhes. É notório que espero uma alternativa feminina a vice e o PCdoB não apresentou. Isso que atrapalhou”, disse Marinho em entrevista à Rádio Eldorado. Segundo fontes do PCdoB, o partido vai indicar o suplente de

Eduardo Suplicy (PT), pré-candidato ao Senado.
Marinho chegou a pedir que o PCdoB indicasse uma mulher para ocupar o cargo de vice em sua chapa mas as preferidas do petista, Leci Brandão e Carina Vitral, vão se candidatar a deputadas estaduais, e a ex-vice-prefeita Nadia Campeão é a coordenadora da campanha de Manuela DAvila à Presidência.

Movimentos. Na entrevista, Marinho afirmou que vai dialogar com os movimentos de luta moradia para evitar ocupações de imóveis no Estado. Sua proposta é repetir a postura que manteve como prefeito, entre 2009 e 2016. “Com a capacidade de propor projetos e dialogar você evita a ocupação. Tem que chamar os governos para discutir os projetos.” O petista também afirmou que não houve ocupações na sua gestão.

Para Marinho, não há um “antipetismo” no Estado – o PT perdeu muitas prefeituras: em 2012, foram 72 eleitos e, em 2016, apenas oito. “Em 2016, você tinha um ambiente emocional que levou a esse resultado. Em 2018, é outro ambiente. Prova disso é o Lula estar na frente (nas pesquisas de intenção de voto) em São Paulo. Eu falo pela percepção de rua, ela hoje é muito melhor do que foi em 2014.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autor: Carolina Ercolin, Ricardo Galhardo e Marina Dayrell
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