Política

Pesquisa consolida o dobro de vantagem de Lula sobre Bolsonaro

04/12/2017
Pesquisa consolida o dobro de vantagem de Lula sobre Bolsonaro

Pesquisa divulgada pelo Datafolha neste fim de semana mostra que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PSC) continuam isolados na primeira e na segunda posições, respectivamente, para as eleições presidenciais de 2018.

No cenário mais provável, que inclui Marina Silva (Rede), que já anunciou sua pré-candidatura, e Geraldo Alckmin, que deve assumir o comando do PSDB no próximo sábado (9), Lula aparece com 34% das intenções de voto.

Já o deputado federal do PSC tem 17%, com uma vantagem de oito pontos sobre a ex-senadora e ex

Lula anunciou que recorrerá ao Conselho Nacional de Justiça contra a sentença dada por Moro (Foto: G1)

Lula tem o dobro de vantagem sobre Bolsonaro

ministra do Meio Ambiente, que tem 9%. O governador de São Paulo surge na quarta posição, com 6%, empatado com Ciro Gomes (PDT).

A pesquisa ainda inclui Joaquim Barbosa (sem partido), com 5%; o senador Alvaro Dias (Podemos), com 4%; a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB), com 1%; o presidente Michel Temer (PMDB), com 1%; e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), também com 1%.

No cenário sem Joaquim Barbosa, Temer e Meirelles, Lula sobe para 36%; Bolsonaro, para 18%; Marina, para 10%; e Alckmin e Ciro, para 7%. Sem o ex-presidente petista, o deputado do PSC lidera todas as hipóteses, com 21% a 22% das intenções de voto.

Quem mais se aproximada de Bolsonaro é a pré-candidata da Rede, que chega a 16% no cenário com Ciro (12%) e Alckmin (9%) e a 17% na hipótese com o ex-governador do Ceará (13%) e o prefeito de São Paulo, João Doria, do PSDB (6%).

Nos dois cenários, o postulante do PT é o antecessor de Doria na capital paulista, Fernando Haddad, que aparece, respectivamente, com 5% e 3% das intenções de voto.

No segundo turno, Lula venceria Bolsonaro (51% a 33%), Marina (48% a 35%) e Alckmin (52% a 30%). A ex-senadora bateria o deputado do PSC por 46% a 32%. Vale lembrar que o ex-presidente só poderá se candidatar caso não seja condenado em segunda instância antes das eleições. (ANSA)