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A escola dos nossos sonhos

10/10/2017
A  escola dos nossos sonhos

Quando fomos apresentados a Duda Falcão, diretora da escola Eleva de Educação Básica, o mínimo que ela diz é que se trata, em Botafogo, da escola dos nossos sonhos.  De fato, a visita é enriquecedora, pois na verdade é um maravilhoso reencontro.  Naquelas instalações já funcionaram, com milhares de alunos, o Colégio Anglo Americano e a Sesat, instituição de ensino superior, com os seus cursos de Administração, Comércio Exterior e Informática.  Tivemos o prazer de participar desses projetos pedagógicos.

Hoje, depois de uma temporada da Casa Daros de Cultura, a casa histórica na rua General Severiano, com as naturais adaptações, sobretudo a biblioteca e os laboratórios, funciona como uma escola do futuro,  com 370 alunos de ensino fundamental.  No ano  próximo já serão mais de 1.000 alunos, pois a procura é imensa e,  então,  já estarão estabelecidos todos os cursos de educação básica, no horário integral de 7h45 às 16h10.

 Uma proveitosa conversa  com os diretores Duda Falcão, Amaral Cunha e Isabella Sá permite observar que se trata de uma escola brasileira, conduzida pela genialidade de Jorge Paulo Lehman .  Será bilíngue, em tempo integral.  Os seus dirigentes preocupam-se com a questão social e  pensam o futuro daqui a cinco e dez anos, conduzindo o currículo de modo adequado, em contato íntimo com os pais dos alunos.  Eles são chamados sistematicamente à escola, para tomar conhecimento do  andamento das ações, dentro dos  três pilares fundamentais que nos são revelados por Duda  Falcão: excelência acadêmica, inteligência de vida e cidadania global, este último significando o contato do aluno com o mundo.

 Vimos a escola em funcionamento.  Dá para reparar que no trabalho o aluno é protagonista e  não o professor.  A escola é bilíngue, mas os seus professores consideram que, na verdade, é trilíngue, se considerarmos a Matemática como uma terceira língua.  Aulas de meditação podem ser observadas em meio ao expediente, com um agudo interesse por parte dos alunos.  O mesmo pode ser dito com respeito a robótica.  O laboratório é muito visitado, inclusive depois do horário das aulas, para a montagem de projetos desenvolvidos pelos alunos, como foi o caso por nós observado de uma bela máquina impressora em 3D.  Falando fluentemente português e inglês, a garotada exercitava suas habilidades, com indiscutível eficácia.

  Hoje, no Brasil, o Grupo Eleva Educação tem 90 escolas  e 45 mil alunos.  Até a 7ª. série do ensino fundamental a escola cede o computador aos seus alunos.  A partir daí, eles é que trazem a máquina, com a qual irão se habilitar para o exercício das profissões do futuro.

A  Escola Eleva está preparada para oferecer ao aluno, a partir do 9º ano, um conjunto de disciplinas opcionais em português e inglês, com o objetivo de permitir que ele  explore e conheça melhor diferentes áreas do saber, para decidir que rumo  tomar.  De saída, pode escolher um desses quatro caminhos: Empreendedorismo e Negócios, Sociedade e Cultura, Criatividade e Comunicação, Análise de Dados e  Lógica.  Trata-se de um belíssimo projeto pedagógico.