Geral

Secretário de Comunicação faz balanço da Virada Cultural

20/09/2017
Secretário de Comunicação faz balanço da Virada Cultural
Enio Lins destaca que comemorações do bicentenário de Alagoas não acabaram e prosseguem até dezembro de 2017, com diversas ações já programadas Dárcio Monteiro

Enio Lins destaca que comemorações do bicentenário de Alagoas não acabaram e prosseguem até dezembro de 2017, com diversas ações já programadas Dárcio Monteiro

O secretário de Estado da Comunicação, Enio Lins, fez um balanço da Virada Cultural durante entrevista na manhã desta quarta-feira (20) à Rádio Gazeta AM, de Maceió. De acordo com Lins, para celebrar o bicentenário de emancipação política de Alagoas, o Governo do Estado preparou várias atividades que valorizaram a diversidade cultural referindo-se à maratona de apresentações artístico-culturais do último final de semana.

“Além dos shows de mais de 150 artistas alagoanos e também os nacionais que se apresentaram na Virada Cultural, ou o que poderemos chamar de eventos-âncora, há um ano fizemos mês a mês várias atividades como debates, seminários, cursos, concursos culturais e tudo mais que cada instituição pode promover em Alagoas ao longo do ano com o intuito de deixarmos um legado cultural para a população”, disse.

Para Lins, o sentido máximo das comemorações foi o resgate da autoestima dos alagoanos.
“A comemoração do Bicentenário é exatamente nesta direção: estimular o povo alagoano a se interessar pelas coisas de Alagoas; a se conhecer melhor através da sua história e com isso elevar sua autoestima, seu amor-próprio e seu apego à terra em que nasceu ou que escolheu pra viver”, completou.

No último fim de semana, sábado (16) e domingo (17), a Virada Cultural, realizada no bairro do Jaraguá, promoveu apresentações musicais sem pausa durante 36 horas. Foram montados dois palcos no Estacionamento do Jaraguá, que receberam mais de 20 atrações musicais durante os dois dias de festividades. Já na Praça Dois Leões, um palco foi montado para receber apenas artistas alagoanos. Além disso, a população pode participar do cortejo de grupos culturais e desfile de escolas públicas, que levaram para o bairro histórico o resgate da cultura alagoana.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também foi um dos pontos de festa ofertando música clássica. A Associação Comercial de Maceió ainda recebeu várias apresentações da cultura popular alagoana; grupos de maracatus, afoxés, bumba-meu-boi, coco de roda, quadrilha, escolas de samba e desfile de moda com novos talentos se apresentaram no espaço. Na Praça Marcílio Dias, a diversidade foi o ponto central, com hip-hop, rock, música eletrônica e DJs.

“Essa foi a primeira Virada Cultural da história de Alagoas e por meio dela valorizamos todas as tribos, priorizamos todos os ritmos, um elenco muito grande foi escalado para contemplar todos os gostos”, disse Lins.

Mas segundo o secretário de Comunicação de Alagoas, graças ao êxito da programação, as comemorações do bicentenário de emancipação política de Alagoas não acabaram. Até dezembro de 2017 diversas ações estão programadas no Estado. Uma delas é o lançamento do Selo Comemorativo aos 200 anos, que acontece nesta quarta-feira (20).

“O quadro do Pierre Chalita é a única pintura de um autor consagrado dedicado ao momento da emancipação alagoana. O Governo de Alagoas teve essa iniciativa como mais uma ação comemorativa em alusão aos 200 anos do Estado,” ressaltou Lins.

Na oportunidade, o secretário também respondeu as perguntas dos ouvintes que questionaram sobre vários assuntos, entre eles, o Vida Nova nas Grotas que executa, em parceria com o programa da ONU para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), melhorias em mobilidade urbana e ações de inclusão produtiva, desenvolvimento social e desenvolvimento econômico em 24 grotas de Maceió.

“Com muito empenho e criatividade, o governador Renan Filho lançou este programa que cresceu pela sua magnitude. Hoje, com a parceria da ONU, nós estamos aumentando o escopo do programa, dando-lhe um caráter mais social, aproximando de quem mais precisa, fazendo as intervenções básicas nas comunidades e, ao mesmo tempo, fazendo toda a diferença na vida das pessoas”, observou Lins.