Cidades
Aumenta o número de pessoas mordidas por cães em Arapiraca
O aumento no número de cães e gatos soltos nas ruas de Arapiraca e de outras cidades do Agreste está vitimando dezenas de pessoas, por conta dos crescentes casos de ataques dos animais de rua.
O Hospital de Emergência Daniel Houly, em Arapiraca, registra um aumento nos casos de atendimento a pessoas vítimas de mordidas de cães, gatos e outros animais silvestres.
Conforme relatório divulgado pelo Núcleo de Processamento de Dados (NPD) do hospital, de 1º de janeiro até a primeira semana de agosto deste ano, foram contabilizados 354 atendimentos.
O número é superior ao registrado, no mesmo período do ano passado, com 304 pessoas atendidas por conta de ferimentos provocados por mordidas de cachorros, gatos e outros animais.
Segundo a coordenadora do Serviço de Epidemiologia Hospital do HE do Agreste, assistente social Ana Lúcia Lima, também há registro de ataques de morcegos e outros animais silvestres, mas a grande maioria dos casos refere-se a ataques de cães e gatos domésticos ou soltos nas ruas da cidade.
Ana Lúcia Lima revelou que apenas 160 pacientes tiveram de receber o soro antirrábico. Ela orienta as pessoas a procurarem a unidade de saúde mais próxima de suas casas.
“O médico ou a enfermeira é quem vai dizer, dependendo de cada caso, se há necessidade da aplicação do soro no paciente”, explica a coordenadora, orientando as famílias a monitorar, se possível, o cão ou gato agressor pelo período de dez dias, para atestar ou não se o animal apresenta os sintomas da raiva.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2MERCADO ECONOMICO
Como a dona do Ozempic está se reinventando para atender a demanda por seus medicamentos
-
3CRIME
CAC e escultor de imagens sacras: quem é o homem que matou 4 jovens em Arapiraca
-
4TRAGÉDIA
Motorista perde o controle colide com duas motocicletas, mata estudante e deixa mais dois feridos em Arapiraca
-
5PALMEIRA DOS ÍNDIOS
De olho na cadeira de Karla na ALE e uma secretaria, “imperador” pode repensar eleição de outubro