Política
Renan condena terceirização do governo Temer, em meio à maior crise de desemprego do País
Durante o fim de semana em Alagoas, o senador alagoano, Renan Calheiros (PMDB) voltou a condenar a maneira como o presidente Michel Temer (PMDB-RJ) está conduzindo o País, reforçando que as reformas trabalhista e previdenciária têm penalizado essencialmente os trabalhadores das regiões mais pobres. O senador disse que considera um ‘exagero’ a terceirização, em meio a um recorde no número de desempregados.
“A terceirização é um exagero, principalmente em um momento em que o País tem 15 milhões de desempregados. Quer dizer: vai aumentar o desemprego, permitindo a empregadores que demitam seus empregados e contrate pessoas ganhando salários menores. A terceirização sem critérios vai fazer o trabalhador a trabalhar mais, ganhar menos, a adoecer mais, gerando mais consequências para o Sistema Único de Saúde”, lamenta.
Na noite desta segunda-feira, 17, Renan prestigiou o lançamento do livro reportagem do jornalista Joaldo Cavalcante: “17 de julho – a gameleira, as lembranças e a história decidida à bala”, que reconstrói o histórico episódio ocorrido em 17 de julho de 1997, que culminou com a renúncia do então governador, Divaldo Suruagy.
“Considero uma brilhante ideia do Joaldo, de imortalizar esse episódio significativo da nossa história, de todos os pontos de vista, seja político, histórico, literário e que, agora, vai prestar um serviço para conhecimento das próximas gerações. A partir daquele episódio, Alagoas teve uma evolução política muito grande, com maior participação popular, até porque coincidiu com um período diferenciado da história do país, que registrou um grande crescimento econômico, muita prosperidade, tirando o Brasil do mapa da fome”, avaliou o senador, lembrando que o País deve tentar retomar agora essa vocação de crescimento.
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