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Reeducandos aprendem como cultivar e usar plantas medicinais

20/06/2017
Reeducandos aprendem como cultivar e usar plantas medicinais
Além do uso das plantas medicinais, os reeducandos estão aprendendo a preparar chás, xaropes e balas para a prevenção e tratamento de diversas doenças(Fotos: Ascom/Seris)

Além do uso das plantas medicinais, os reeducandos estão aprendendo a preparar chás, xaropes e balas para a prevenção e tratamento de diversas doenças(Fotos: Ascom/Seris)

A fitoterapia é a ciência que estuda a prevenção e o tratamento de doenças por meio da utilização de plantas medicinais. Embora seja uma prática antiga, baseada no conhecimento popular, ela permanece em uso nos dias atuais.

Visando preparar os reeducandos para identificar e manipular corretamente as plantas medicinais, a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), iniciou uma capacitação sobre o assunto na segunda-feira (19).

Ministrado pela educadora Rizomar de Lima, o curso de Plantas Medicinais ocorre até a quarta-feira (21). Quinze custodiados estão participando das aulas que acontecem na horta do sistema prisional e são divididas entre teóricas e práticas.

Além do manuseio correto das plantas medicinais, os reeducandos também estão aprendendo sobre a preparação de chás, xaropes e balas para a prevenção e tratamento de diversas enfermidades.

A gerente de Educação, Produção e Laborterapia da Seris, Andréa Rodrigues, afirmou que a capacitação possui finalidade educativa e produtiva. “As atividades laborais são apontadas como ferramentas de combate a ociosidade carcerária, com o propósito de resgatar a responsabilidade, elevar a autoestima e a dignidade dos reeducandos. Fomentamos ações com foco na disciplina, responsabilidade e crença em sua recuperação”, destacou Rodrigues.

Entre os conteúdos abordados nas aulas estão a higienização, colheita, secagem, armazenamento e comercialização das plantas medicinais, aromáticas e condimentos; e o uso e preparo de remédios caseiros e os riscos toxicológicos. Alecrim, arruda, arnica, alcachofra, alfavaca, melissa, cavalinha, hortelã, babosa e boldo são algumas das plantas estudadas.