Geral

Forças de segurança encontram três túneis em Alcaçuz

23/01/2017
Forças de segurança encontram três túneis em Alcaçuz
Penitenciária Estadual de Alcaçuz (Foto: Sumaia Villela/Agência Brasil)

Penitenciária Estadual de Alcaçuz (Foto: Sumaia Villela/Agência Brasil)

Os três túneis encontrados neste domingo, 22 e nesta segunda-feira, em Alcaçuz, Rio Grande do Norte, já foram fechados pela equipe do presídio. De acordo com a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), não há registro oficial de fugas, mas, como os presos estão livres no interior da unidade, só é possível ter a certeza com a recontagem da população carcerária.

Os túneis foram encontrados por agentes penitenciários e pela Força Nacional e Polícia Militar (PM) em uma ronda externa. De acordo com a assessoria de comunicação da Sejuc, todos estavam tampados com terra pelo lado de fora. Com a chuva de ontem na região, o solo cedeu e exibiu os buracos.

Dois deles partiam da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, controlado pelo Sindicato do Crime do RN, e foram fechados ontem mesmo. O terceiro túnel saía da área administrativa do Presídio Rogério Coutinho Madruga, chamado de Pavilhão 5, já que também fica em Alcaçuz. É o lado em que o Primeiro Comando da Capital (PCC) exerce o controle.

A Sejuc alega que não há vestígios de que os túneis tenham sido usados. Porém, como a contagem de presos não é possível porque os detentos estão livres dentro do presídio, não se pode dizer com certeza que a fuga não ocorreu.

Muro entre facções – A Sejuc informou ainda que a segunda fileira de contêineres do muro que separa as duas facções não foi instalada no sábado, como divulgado pelo comando da Polícia Militar (PM), porque a máquina que iça os blocos quebrou. A previsão é que a operação seja finalizada assim que o equipamento for consertado.

A assessoria de comunicação informou, também, que os módulos de concreto armado que formarão o muro definitivo já estão sendo construídos. Ainda não há previsão para o início dessa instalação.

Reparos – Na manhã desta segunda-feira, no telhado do presídio, era possível acompanhar a movimentação de presos fazendo reparos e recolocando telhas para recobrir um dos pavilhões.