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Policial confessa assassinato de embaixador grego
O policial militar Sergio Gomes Moreira Filho confessou o assassinato do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis. O agente seria amante da esposa do diplomata, Françoise Amiridis.
A informação é da emissora “Globo News” e foi divulgada poucas horas depois da prisão do suposto casal, reforçando a hipótese de crime passional. Amiridis e a esposa estavam em Nova Iguaçu (RJ), onde passariam o Réveillon.
O embaixador estava desaparecido desde a última segunda-feira (26), e o corpo foi encontrado nesta sexta (30), debaixo de um viaduto na cidade fluminense, dentro do carro que havia alugado. Segundo a polícia, o diplomata grego foi morto dentro de casa e depois arrastado para o automóvel.
Em depoimento, o policial contou que houve luta corporal e que ele usou a arma de Amiridis para assassiná-lo. O desaparecimento havia sido comunicado pela própria embaixatriz, que tem uma filha de 10 anos com o marido.
O embaixador trabalhava em Brasília desde janeiro de 2016, mas também foi cônsul no Rio de Janeiro entre 2001 e 2004. Antes de ir para a capital federal, atuou por três anos como diplomata na Líbia, país africano que enfrenta uma longa guerra civil.
Polícia pede prisão de mulher do embaixador
A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu à Justiça a prisão da brasileira Françoise Amiridis, esposa do embaixador da Grécia no Brasil Kyriakos Amiridis, que estava desaparecido desde a última segunda-feira (26).
Na tarde desta quinta-feira (29), as autoridades localizaram o carro do grego embaixo de um viaduto do Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu. Segundo a Polícia, o corpo carbonizado dentro do veículo é do embaixador.
De acordo com a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), além de Françoise, outras três pessoas teriam planejado a execução do crime: o policial militar Sergio Gomes Moreira Filho e dois cúmplices que não tiveram os nomes revelados.
Segundo as autoridades, o policial envolvido seria amante da esposa de Amiridis. O embaixador foi morto em casa, antes de ser levado para dentro do carro, que estava alugado desde o dia 21 de dezembro.
Os investigadores afirmaram ter encontrado um sofá com manchas de sangue na residência onde o diplomata estava com a mulher. De acordo com eles, o corpo foi retirado da casa por volta das 3h da madrugada de quarta-feira (28).
Kyriakos Amiridis morava em Brasília e estava no Rio de Janeiro para passar as festas de fim de ano. Seu desaparecimento foi comunicado pela esposa após informar que não conseguia contato com o marido.
Entre 2001 e 2004, Amiridis foi cônsul na cidade carioca. O embaixador era formado em direito pela Universidade de Aristóteles em Tessalônica, na Grécia. Sua carreira teve início em 1985, e antes de ir para Brasília, foi embaixador da Grécia na Líbia de 2012 a 2015.
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