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Força-tarefa combate focos do Aedes aegypti em Maceió

02/12/2016
Força-tarefa combate focos do Aedes aegypti em Maceió

No Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti, uma força-tarefa formada por soldados do Exército Brasileiro, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, além de reeducandos do sistema prisional, percorreram prédios públicos de Maceió em busca de focos do mosquito transmissor da zika, dengue e chikungunya.

O mutirão ocorreu nesta sexta-feira (2), nas escolas do Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), na área externa do sistema prisional da capital e em prédios públicos dos bairros Centro e Jaraguá.

 

As equipes foram divididas em três grupos, coordenadas pelos supervisores de endemias da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que atuaram em parceria com a Defesa Civil Estadual.

 

O soldados do Exército Brasileiro ficaram responsáveis por vistoriar as escolas e prédios públicos localizados no Cepa, enquanto os policiais militares e os bombeiros foram deslocados para os bairros do Centro e de Jaraguá. Ficou sob a responsabilidade dos agentes de endemias da Sesau, juntamente com os reeducandos, investigar a área externa do sistema prisional.

 

De acordo com Wilson Teixeira, supervisor de endemias da Sesau, além da busca por focos de mosquito nos locais visitados, também foram distribuídos panfletos informativos. “A ideia dessa mobilização é manter a população informada sobre o mosquito para que a sociedade possa fazer a sua parte e eliminar os possíveis focos, visando reduzir a infestação do inseto, evitando as consequências da dengue, zika e chikungunya”, informou.

 

Na Escola Estadual Princesa Isabel, no Cepa, foram encontrados pneus e diversos recipientes espalhados em uma área aberta da instituição. Segundo os agentes de endemias, o local apresentava as condições ideais para se tornar um criadouro do Aedes aegypti.

 

“Os pneus foram recolhidos pelos soldados e a diretora da escola foi orientada a guardar os itens em um local mais adequado. Com isso, segundo Wilson Teixeira, irá se evitar o acúmulo de água no interior dos objetos, para que, futuramente, não se tornem focos do inseto”, salientou o supervisor.