Geral
Organização internacional exalta assistência prestada pelo Estado às crianças
“Durante esses dias de visita a Alagoas pudemos perceber em todas as unidades por onde passamos que está sendo desenvolvido um ótimo trabalho pela Sesau no atendimento às crianças acometidas com microcefalia”. A frase é do consultor da Unidade Técnica de Sistemas e Serviços da Organização Pan Americana de Saúde (Opas), Edgar Gallo, ao resumir a estrutura encontrada no Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA), Centro Especializado de Reabilitação da Universidade de Ciências da Saúde (CER/Uncisal), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Trapiche e Unidade Básica de Saúde do Trapiche.
No encerramento dos trabalhos, os técnicos da Opas se reuniram com a secretária Executiva de Ações de Saúde, Rosimeire Rodrigues. Eles apresentam um diagnóstico conciso da estrutura disponibilizada pelo Estado e evidenciaram a qualidade nas unidades de saúde vistoriadas pela equipe e Edgar Gallo ressaltou que, mesmo diante dos serviços eficientes que foram detectados, “sempre é possível realizar melhorias para garantir o atendimento de forma integral para essas crianças”.
Nesta primeira fase de avaliação, foram analisados 466 itens nas áreas da Atenção Básica, nível hospitalar, sistema de vigilância em saúde, governança e gestão de segurança. Após as visitas, os técnicos da Organização Pan Americana de Saúde irão elaborar um relatório e apresentar estratégias para que a Sesau, em parceria com os municípios, continue a oferecer os serviços de qualidade no cuidado às crianças com microcefalia.
Para a secretaria executiva de Ações de Saúde, Rosimeire Rodrigues, a parceria firmada entre o Ministério da Saúde (MS) e a Opas resultará em benefícios para a saúde pública do Estado, com o suporte que será dado pela entidade às unidades de saúde visitadas.
“A cooperação técnica que a OPAS irá desenvolver em Alagoas, após uma avaliação das ações realizadas pelo Estado, será de grande importância, porque serão estabelecidas diretrizes para melhorar a assistência às crianças portadoras de microcefalia ou de outras alterações neurológicas em decorrência do Zika vírus”, evidenciou a secretária.
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