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O universo visível e o amor verdadeiro

12/10/2016
O universo visível e o amor verdadeiro

Místicos afirmam que existem 7 (sete) Universos que compõe o sistema cósmico arquitetado pelo Ser Criador. Se nós, terráqueos, temos somente 5 (cinco) sentidos, não se pode negar que em noutras galáxias deve haver seres com mais sentidos, isto porque no imenso Universo ainda há grandes espaços não preenchidos pela matéria visível, existindo só em estado “plasma”. O Universo tem vida, ele respira, expande, morre e se regenera. Este é um dos grandes mistérios do Ser Criador. Os místicos negam a Teoria Cosmológica do “Big Bang”, conhecido como a “Grande Explosão”, que resultou na formação inicial do Universo (cosmólogos usam o “Big Bang” para firmar à ideologia de que o Universo, em tempo finito do passado, estava denso e muito quente e explodiu, de modo que, desde então, tem se resfriado pela expansão ao estado diluído de sólido, líquido e gasoso. Na opinião dos místicos o “Big Bang” (a “Grande Explosão”) nunca existiu. Tudo não passa de um “Conto de Fadas”. Acredita-se que o Universo foi arquitetado e gerado pelo Ser Criador, segundo sua vontade. Para estes criacionistas, nenhum objeto poderia ter surgido do “nada”. Como poderia, falando filosoficamente, o “nada” ter se expandido e criado o Universo com uma simples “grande explosão”?

Ora, a matéria do Universo teve início com a formação de gases no espaço infinito que deu origem a uma “grande nebulosa” (gigantescas nuvens de poeira e plasma), de onde surgiram galáxias, estrelas, planetas e objetos de um Universo Visível. O Planeta Terra foi formado a partir de uma parte da massa deslocada de uma grande estrela-mãe, que agrupou todas as partículas de gases, poeira e plasma do Universo. Essa parte separada atingiu grande tamanho com sua expansão, captando outros objetos e grandes massas de rocha e minerais que circulavam errantes pelo vasto sistema. No início a captação desses objetos pela força da gravidade era constante no Cosmo e o material desses objetos eram simplesmente agrupados.

Assim, existem segredos ainda não descobertos pela ciência acerca da origem e da composição da matéria. Não sejamos ingênuos em crer que a matéria do Universo, por si só, pode gerar o “plasma da vida”, que anima os viventes de vontade e de livre arbítrio. É preciso a fusão de uma “centelha” concedida (ativada) pelo Ser Criador. Este é o sublime mistério que a ninguém, entre nós, foi revelado. O “plasma da vida” que foi implantado no Universo e gerado em nossas vidas contém a programação apropriada para sempre aperfeiçoar e evoluir. Também não sejamos inocentes em imaginar que somos os únicos seres inteligentes do Universo, nem tão pouco acreditar que o Planeta Terra seja o único no Universo a ser habitado por criaturas viventes. Isso seria um absurdo. Aliás, a cada instante, o Universo floresce de vida e de luz, em todo vasto sistema cósmico. Quanto à nossa composição física e formação metafísica, é preciso entender que o nosso corpo (matéria) não é auto-suficiente, porque existe dentro de nós uma “essência divina” (do Amor Criador) que promove a jornada da nossa evolução espiritual. Também não imaginemos que o elemento “morte” seja a única forma de “desmaterialização” da matéria corpórea, visando o deslocamento da personalidade-alma para sistemas mais avançados.

Ora, nenhum momento da história do Universo é perdido. Tudo é registrado em sistemas avançados que vão além da nossa compreensão. Sabe-se que anos 50, o frade beneditino Marcello P. Ernetti, cientista e exorcista de Veneza, entregou ao Papa Pio XII um “cronovisor” (máquina que permite capturar imagens do passado). Ele disse ao Santo Padre que, “ao lado de Enrico Fermi e Wernher von Braun teria sido capaz de ver eventos tão antigos quanto à fundação de Roma, em 753 a.C, e a destruição de Sodoma e Gomorra”. Nesse contexto é bom relembrar a passagem do mestre “Jesus de José” (Jeshua Ben Joseph) pela Terra, há mais de 2 mil anos. Foi por sua Palavra (verbo encarnado) que tivemos o saber da verdade, do caminho e da vida, sob o olhar mais amplo da humildade, da sabedoria e do amor verdadeiro. A partir do “Homem de Nazaré” tivemos a oportunidade de conhecer o milagre extraordinário do “AMOR” que constrói e se edifica em nosso templo interior, que não se desgasta, não se lança fora, não morre. O Evangelista João (I João, 3) diz que “… Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor”. Logo, todo aquele que “ama” é nascido de Deus e conhece a Deus. E o apóstolo Paulo (Romanos, 13:10) arremata: “… o Amor não faz mal ao próximo… Portanto, quem ama deseja o melhor para o próximo”… Pensemos nisso! Por hoje é só.