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Diante do cenário de crise econômica, o setor de cerâmica alagoano busca na sustentabilidade e no uso eficiente dos recursos energéticos forma de assegurar sua sobrevivência. “Vivemos uma crise sem precedentes e não podemos esperar acontecer. Temos que investir em competitividade”, disse o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Cerâmicos de Alagoas (Sindicer/AL), Frederico Gondim, ao abrir, na manhã desta terça-feira, 20, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, o 4º Seminário do Setor Cerâmico de Alagoas.

A iniciativa conta com a parceria da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), cujo presidente, José Carlos Lyra de Andrade, apontou a energia produzida a biomassa como uma das alternativas mais viáveis para baratear os custos de produção e tornar o setor cerâmico competitivo para superar a crise e retomar o crescimento.

“O objetivo é discutir alternativas para a produção de energia, como a biomassa, para garantir a sustentabilidade das empresas. Produzir mais energia, queimando menos material, sempre foi e será uma questão essencial para assegurar a competitividade e a sustentabilidade”, disse o presidente da Fiea.

A energia representa 1/3 do custo de produção do segmento – que hoje possui 27 empresas legalizadas no Estado, gerando 900 empregos diretos. A eficiência energética é um dos assuntos apresentados durante o Seminário do Setor Cerâmico.

A programação do Seminário também trouxe à discussão os temas “Usos de energias alternativas como matriz energética da indústria cerâmica”, com Emerson Dias; “Geração distribuída fotovoltaica em Alagoas”, com Bruno Sardeiro; “Inovações tecnológicas no processo de secagem”, com Amaury da Silva; e “Como manter suas empresas em tempos de crise”, com Verônica Gurgel Fragoso.

O 4º Seminário do Setor Cerâmico de Alagoas contou o apoio do Sebrae e do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

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