Após a vitória por 4 a 0 sobre Honduras, na quarta-feira, e mesmo nos próximos dias, não houve nem deve haver conversa específica com os jogadores sobre a dimensão que ganhou o duelo com a Alemanha. Embora a lembrança do último encontro entre os dois países no futebol seja inevitável, a comissão trata a final como coincidência e não quer trazer referências do passado para a partida. A tese é de que o jogo que decidirá a medalha de ouro é uma nova história, sem relação com o jogo anterior. 

Entre os jogadores, o discurso está afinado. Antes mesmo do jogo entre Alemanha e Nigéria, vencido por 2 a 0 pelos germânicos, os atletas minimizaram o possível encontro com os europeus. Quem mais se estendeu sobre o assunto foi o zagueiro Marquinhos, que tratou o jogo da Seleção principal como um aprendizado para o time olímpico. 

– A gente tem que pegar tudo que passou como aprendizado. A Alemanha vem muito bem taticamente, tem o melhor ataque da competição, mas temos que encarar esse jogo pensando em nós, na nossa mentalidade, na nossa dedicação. Deixar de lado todos esses fatos históricos que aconteceram e pegar como aprendizado e motivação – afirmou o defensor.    

Brasil e Alemanha disputam a medalha de ouro do futebol masculino da Olimpíada no próximo sábado, às 17h30 (de Brasília), no Maracanã. A seleção olímpica treina nesta quinta-feira no Ninho do Urubu, CT do Flamengo, às 16h30.