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Pais aproveitam Pokémon Go para passar mais tempo com filhos

12/08/2016
Pais aproveitam Pokémon Go para passar mais tempo com filhos
Pai e filha jogam Pokémon Go juntos em Mogi das Cruzes (Foto: Renata Santana/Arquivo Pessoal)

Pai e filha jogam Pokémon Go juntos em Mogi das Cruzes (Foto: Renata Santana/Arquivo Pessoal)

Pais de Mogi das Cruzes encontraram uma nova forma de se divertir e, ao mesmo tempo, se aproximar dos filhos: o aplicativo Pokémon Go. Nesta semana em que se comemora o Dia dos Pais, para eles esta é uma forma de passar mais tempo juntos.

O pai Thiago Almeida aproveita a hora de almoço no trabalho para jogar com a filha Maria Eduarda (Foto: Renata Santana/Arquivo Pessoal)

Aos 31 anos, o educador físico Thiago Almeida viu o seu sonho de infância realizado quando soube do lançamento do game. “Eu sou da época que as pessoas assistiam Pokémon na TV. Eu gostava muito e por isso resolvi ensinar para a minha filha.”

Maria Eduarda Santana de Almeida, de 8 anos, já gostava de jogos infantis, mas a companhia do pai para jogar Pokémon deixou a menina ainda mais animada.

Thiago diz que apesar da paixão dos dois por games e pelas novidades tecnológicas, ele sabe controlar o tempo que a menina fica jogando. “Tudo que é feito na medida, sem abuso, é benéfico. Nós controlamos o tempo que ela joga: somente depois dos deveres, por, no máximo, 1h30.”

Pai e filha se encontram na hora do almoço para capturar os monstrinhos e também pretendem aproveitam o tempo livre aos finais de semana para sair à caça dos pokémons. “Ela tem o aplicativo em um celular e eu no meu. A gente conversa sobre isso, um mostra para o outro e tem sido muito bom.”

Sidnei aprende a jogar Pokémon com o filho Natan, de 11 anos (Foto: Danielle Luciane dos Santos/ arquivo pessoal)

Motorista de caçador
Natan dos Santos, de apenas 11 anos, conta com a disposição do pai para parar o carro nos pontos indicados pelo aplicativo de GPS do jogo para capturar mais monstrinhos. “No caminho da escola meu pai estaciona onde tem pokémon e pokestops. Com essa ajuda dele, eu já estou na fase 11 do jogo!”

O industriário Sidnei dos Santos, pai de Natan, diz não ter paciência para jogar, mas tem bastante para esperar as caças do filho. “Eu mesmo não caço, mas ajudo ele. Teoricamente estou caçando! Ajudo em tudo que precisa. Eu paro carro e ele pega. Fico esperando até conseguir quanto quer. Estou aprendendo algumas coisas!”

De geração emgeração
Luiz Flausino Cardoso tem 45 anos e é pai de Aline Cardoso, de 22. Um assunto comum entre os dois é o jogo, mas, diferentemente do que muitos imaginam, não é a filha quem mais se interessa pelo aplicativo. Nos últimos dias, o assunto na casa da família que mora em Santa Isabeltem sido a saga do pai em capturar pokémons.

“Eu ainda estou na primeira fase e estou pegando o jeito aos poucos, mas é legal! Aqui perto de casa não tem muitos pokémons, mas se pudesse, eu ia capturar muitos pokémons durante o trabalho porque eu sou motorista de ônibus”, brinca, ciente da responsabilidade da profissão.

Luiz conta com a ajuda da filha e da neta, de apenas 4 anos para entender melhor o universo tecnológico. “São elas que entendem mais do que eu. Quando a minha netinha pega o celular para jogar, só dá ela! Mas o importante é ter limite e, dentro do limite, é bom jogar e ficar em família.”

Para Aline, o interesse do pai é inusitado, mas ela gosta de ver o pai antenado nas novidades tecnológicas. “Eu acho super legal! Isso mostra que ele não fica parado no tempo.”

Aline Cardoso, de 21 anos, convive com a empolgação do pai em caçar pokémons em Santa Isabel (Foto: Aline Cardoso/ arquivo pessoal)

”Aline Cardoso, de 21 anos, convive com a empolgação do pai em caçar pokémons em Santa Isabel (Foto: Aline Cardoso/ arquivo pessoal)”