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Economistas elevam expectativa de inflação e enxergam recuo menor do PIB
Pela terceira semana seguida, os economistas do mercado financeiro subiram sua expectativa de inflação para este ano e também passaram a prever uma contração menor do PIB (Produto Interno Bruto) em 2016.
As previsões foram coletadas pelo BC (Banco Central) na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (06), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de 100 instituições financeiras foram ouvidas.
A previsão do mercado para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano subiu de 7,06% para 7,12% na semana passada. Foi a terceira alta seguida do indicador. Com isso, a taxa prevista permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para 2016.
Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação ficou estável em 5,5% na última semana, informou o BC. Deste modo, permanece abaixo do teto de 6% – fixado para 2017 – mas ainda longe do objetivo central de 4,5% para o IPCA no período.
PIB
No caso do PIB deste ano, o mercado passou a prever uma contração de 3,71% para o nível de atividade, contra a estimativa anterior de um “encolhimento” de 3,81% em 2016. Foi a terceira semana seguida de melhora do indicador. Para o comportamento do Produto Interno Bruto em 2017, os economistas das instituições financeiras elevaram sua previsão de alta de 0,55% para 0,85%, informou o BC.
O mercado financeiro manteve na semana passada a previsão de que a taxa básica de juros será mantida estável em 14,25% ao ano na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) – que se reúne nesta terça e quarta-feiras (7 e 8 de junho) para definir o patamar da taxa Selic.
Para o fim deste ano, a estimativa dos economistas dos bancos permaneceu estável em 12,88% ao ano. Isso quer dizer que o mercado segue acreditando em uma redução dos juros básicos da economia nos próximos meses. Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros ficou inalterada em 11,25% ao ano – o que pressupõe a continuidade da queda dos juros no ano que vem.
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