Secretário se colocou a disposição do diálogo e firmou compromissos (Fotos: Thiago Tarelli)

Para construir uma nova Alagoas, promover a paz e a qualidade de vida do povo alagoano, é preciso receber, ouvir e dialogar. Nesta linha, a cúpula da Segurança Pública recebeu, na manhã desta terça (3), representantes dos sete movimentos dos sem-terra, que marcham em defesa da reforma agrária e atualmente ocupam a Praça Sinimbu, no Centro de Maceió.

Os representantes das forças de segurança ouviram as reivindicações dos trabalhadores rurais que solicitaram mais vigilância nos assentamentos rurais, proporcionando um maior combate à violência ao trabalhador do campo, com ênfase em regiões de conflitos agrários como os municípios de Branquinha e Atalaia.

O secretário Lima Junior firmou o compromisso de organizar reuniões mensais entre os trabalhadores sem terra e a cúpula de segurança pública, visando manter um diálogo contínuo com a população rural e combater a violência no campo de maneira efetiva. Além disso, o secretário ressaltou a importância do disque-denúncia 181, que serve justamente para acolher denuncias, sejam do campo ou da cidade, que contribuem de forma relevante com o trabalho da polícia.

O gestor da Segurança definiu que na próxima semana receberá todos os representantes dos movimentos novamente. Os líderes sem terra entregarão a cúpula de segurança um documento com todas as solicitações e informações possíveis para, a partir dai, criar um canal aberto de diálogo com trabalhadores rurais com a Segurança Pública, pautando o trabalho das policias Civil e Militar.

“Estaremos sempre abertos a toda a população, incluindo os movimentos sociais. A reunião foi proveitosa e acredito que juntos, comunidade e poder público, podemos construir uma forte parceira, visando proporcionar maior qualidade de vida ao trabalhador rural. Contar com a contribuição com a população dos assentamentos é essencial para construirmos uma relação mútua de trabalho em busca da paz”, ressalta o secretário Lima Junior.

Além de Lima Junior e representantes dos movimentos, estiveram na reunião o delegado geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Marcos Sampaio, e o gerenciamento de crise da PM/AL