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Alagoas completa uma década sem registro de raiva humana
Responsável pelo programa da raiva em Alagoas, a técnica da Sesau, Silvana Tenório, afirmou que mesmo sem o registro de casos há uma década, é importante que os profissionais sejam atualizados sobre o tratamento antirrábico. “Estamos há dez anos sem casos em Alagoas, o último foi registrado em Marechal Deodoro em 2006. Contudo não podemos negligenciar a formação continuada dos profissionais, atualizando-os sobre o diagnóstico e tratamento da raiva humana, que é grave e letal”, salientou, ao informar que profissionais de outras unidades também serão atualizados.
O não registro de casos em Alagoas, conforme destacou Silvana Tenório, se deve à cobertura vacinal, a descentralização do serviço e a intensificação da atualização de médicos e enfermeiros, a exemplo da que ocorreu ontem (24). Ainda de acordo com a técnica da Sesau, a população alagoana também tem apresentado a sua parcela de contribuição, levando seus animais para se vacinarem durante as campanhas, o que não ocorria em décadas passadas.
A técnica da Sesau informou que a raiva é uma infecção transmitida para seres humanos a partir da saliva de animais infectados. A saliva infectada entra no corpo por meio de uma mordida e o vírus segue até o cérebro, causando inchaço e inflamação. Silvana Tenório disse que, não é apenas o cachorro que transmite a doença, mas também gatos, morcegos, macacos, gambás e outros animais que são mamíferos.
Quanto aos sintomas, a técnica da Sesau informou que um humano mordido por um destes animais deve ficar atento caso apresente sintomas como baba em excesso, convulsão, sensibilidade exagerada no local da mordida e perda de sensibilidade de uma área do corpo e da função muscular.
“Também espasmos musculares, febre, formigamento, agitação, ansiedade e dificuldade de engolir são sintomas que devem ascender o alerta vermelho ao ser mordido por um dos animais que podem transmitir a raiva”, salientou a técnica, ao recomendar que, ao ser mordida por um dos animais transmissores, a vítima deve procurar uma unidade de saúde, caso não se conheça a procedência do agressor, não esperando que apareçam os sintomas da doença.
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