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Líderes mundiais condenam ataques no aeroporto e no metrô de Bruxelas

22/03/2016
Líderes mundiais condenam ataques no aeroporto e no metrô de Bruxelas
Usuários do aeroporto de Zaventem deixam local após explosões; ao menos 11 morreram no local (Fotos: Agência Efe)

Usuários do aeroporto de Zaventem deixam local após explosões; ao menos 11 morreram no local
(Fotos: Agência Efe)

 

 

Os atentados ocorridos nesta terça-feira (22/03) no aeroporto de Zaventem e na estação de metrô de Maalbeek, em Bruxelas, foram condenados por líderes internacionais, que prestaram solidariedade aos belgas.

 

Até o momento, ao menos 11 pessoas foram declaradas mortas, e outras 35 ficaram feridas nas explosões que atingiram o aeroporto, enquanto outras 15 morreram e 55 ficaram feridas no atentado na estação de metrô, no centro da cidade, junto à sede da maior parte das instituições europeias.

 

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, afirmou que “este é um momento negro” para o país, após confirmar que há vários mortos e feridos, alguns em estado grave. “Há vários mortos e feridos, alguns em estado grave”, afirmou, em entrevista coletiva à imprensa.

 

“Vou pedir a todo o mundo que tenha calma, mas também solidariedade”, sustentou, ao mesmo tempo em que reconheceu que é “preciso enfrentar essas ameaças unidos e com solidariedade”, disse.

 

“Estamos em guerra. A Europa sofre há vários meses atos de guerra. E perante esta guerra é preciso uma mobilização de todas as instâncias”, afirmou o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, ao final de uma reunião do gabinete de crise criado no Eliseu.

 

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que está “comovido” e “preocupado”. “Faremos tudo que for possível para ajudar”, escreveu o premiê no Twitter, após a divulgação das explosões. Ele informou que presidirá uma reunião do comitê de emergência Cobra, formado pelos principais membros do governo e as forças de segurança, em resposta aos atentados.

 

A Casa Real espanhola se disse consternada pelos ataques. “Consternados pelos atentados na capital da Europa #Bruxelas. Nossa solidariedade e apoio à Bélgica, suas instituições e ao povo belga”, escreveram Felipe de Bourbon e a rainha Letizia no Twitter.

 

O ministro alemão de Justiça, Heiko Haas, qualificou de “atos abomináveis” os atentados que representam “um dia negro para a Europa”. “Esses atentados afetam a todos”, afirmou o titular de Justiça do governo da chanceler Angela Merkel, em mensagem divulgada por sua conta no Twitter.

 

Por sua vez, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de “selvagem” a série de atentados e pediu que a cooperação internacional seja estreita para fazer frente ao terrorismo internacional.

 

“O presidente condenou estes crimes selvagens, expressou suas condolências ao povo belga, ao rei dos belgas, e mostrou sua mais absoluta solidariedade com os belgas nesta hora difícil”, disse aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

 

Já o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, expressou sua solidariedade com o governo belga, com as autoridades de Bruxelas e seus cidadãos.

 

“Expressamos a solidariedade da Grécia com o povo belga. O medo, o ódio religioso e o racismo não devem vencer na Europa”, disse o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, através da rede social Twitter, desde onde expressou sua solidariedade com a Bélgica.

 

“As notícias desde Bruxelas são perturbadoras. Os ataques são condenaveis”, indicou em sua conta no Twitter o primeiro-ministro da Índia, Marendra Modi.

 

Além deles, o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, se disse “extremamente preocupado” pelos ataques em Bruxelas. “Os pensamentos, orações e solidariedade dos australianos estão com o povo belga”, afirmou, no Twitter.

 

A Comissão Suprema para as Negociações (CSN) da Síria, em Genebra, a principal aliança opositora nesse país, também condenou os ataques e expressou suas condolências às vítimas. “O mundo deve se unir para poder derrotar o terrorismo. A CSN e os sírios oferecem sua solidariedade aos belgas”, afirmou o porta-voz da CSN, Salem al-Maslet, em comunicado.